Os empresários "esclavagistas" madeirenses vão emigrar?


Isto estava bom demais e agora vai tudo por água abaixo.

A arrogância nunca passa a determinados empresários madeirenses, os que já foram de um tempo em que se não queres o emprego com vencimento miserável há outro que aceita. Veio a Covid e dizem que enlouqueceu meio mundo, alguns ficaram destemidos e decidem não aturar mais cantigas e avançam com uma nova onda de emigração. Sem nunca dar o braço a torcer, esses empresários com truques dos amigos da política, os "apoios" e o lay-off sobreviveram mas, a humildade nunca lhes chega. Muito empregado percebeu que era barato e sem dignidade, sobretudo continuamente descartável. Os empresários do regime, e pouco adianta se é laranja, rosa ou cor-de-burro a fugur, não estavam à espera, tanto que chega a massificação no turismo e um PRR para torrar. Agora é preciso empregados para o trabalho aparecer feito, é preciso mão de obra quando ela vai embora. A ilha começa a importar mão de obra barata mas, eis que um duro revés vem dessa maldita Europa, que só serve para dar dinheiro nesta intensa labuta de empobrecer os madeirenses!

Hoje vai ser um grande dia para o trabalhador:

Este é o fim de uma era. Durante décadas, os países europeus competiram entre si pelos trabalhadores mais baratos, mais vulneráveis e era algo visto como uma vantagem. Chega ao fim uma era em que a competitividade é medida pela força de trabalho barata e vulnerável.


A ilha superlativa e de tecnologia de ponta, que paralelamente faz crescer a pobreza e provoca emigração, é uma miragem que existe na cabeça de um alucinado que também não vê crime, violência, vandalismo, droga, sem-abrigo, etc. Mas a situação não acaba por aqui, outra nova legislação também vem acabar com a exploração de pessoas de outros países. A era de mão de obra barata à sombra do assistencialismo do erário público vai acabar, a menos que, como sempre, esteja tudo controlado em todos os órgãos que deveriam exercer para que isto seja um Estado de Direito! 

Também vai acabar o trabalho forçado, e não pensem que é só lá fora a trabalhar para termos roupa barata. Trabalhar para chegar a meio do mês sem dinheiro, sobretudo agora, é a mesma coisa, com os tais "se não queres o emprego com vencimento miserável há outro que aceita".

Os nossos empresários do regime, "antes eles do que outros de fora", dizia Jardim, que nunca se adaptaram ou deixaram a Madeira viver, vão emigrar? Parece que há empresários estrangeiros a valorizar a mão de obra madeirense e legislação para complicar, outro mito que cai. E agora, ou isto é Europa ou emigram os empresários mal acostumados.

Enviado por Denúncia Anónima.
Terça-feira, 13 de Setembro de 2022
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