Multidão no Aeroporto à espera de Pedro Calado


U m grupo considerável de militantes do PSD-Madeira está desde as 19H00 no Aeroporto da Madeira à espera de Pedro Calado. Segundo as informações obtidas nos balcões da EasyJet o avião aterrará pelas 01H45 da madrugada da próxima sexta-feira.

Para que a manifestação de apoio a Pedro Calado não extravase a ordem pública, a BIR criou um cordão de segurança na Pista 04 e, por questões de segurança, a ANA fechou todos os acessos à varanda do aeroporto o que causou muitos protestos nos presentes. 

Segundo um dos apoiantes presentes no aeroporto, Pedro Calado pela grande privação que passou na cadeia, só comparável à travessia do deserto de Jesus Cristo, é o candidato natural do PSD para substituir Miguel Albuquerque. Outro militante mais eufórico adiantou, que ao contrário de Miguel Albuquerque, que ainda não respondeu sequer às acusações, Pedro Calado já foi considerado inocente pelo que agora é o candidato natural do novo PSD-Madeira.

Menos eufóricos, a um canto encontramos Filipe Ramos e José Prada que nos confidenciaram que todas as hipóteses estão em aberto e que a concentração é uma prova que o PSD-Madeira não tem medo de ir a votos.

Uma das jovens presentes foi mais longe a afirmou que a “renovação” de Miguel Albuquerque falhou e que só o Pedro Calado pode ser a grande esperança dos sociais-democratas madeirenses e terminou dizendo que ele, além de ser uma pessoa séria, é “um querido e um pão”.

Um dos organizadores adiantou que a concentração foi convocada pelo Facebook e pelo WhatsApp e teve uma adesão que excedeu as expetativas com mais de três centenas de apoiantes gritando em uníssono “Pedro amigo, a Madeira está contigo”, “Pedro és o meu diamante!” e “Pedro, meu querido, faz-me um filho!”.

Encontramos também Mónica Freitas que nos afirmou que sempre confiou na Justiça lembrando que a única exigência do PAN era que Miguel Albuquerque não fizesse parte do Governo, pelo que se o candidato for Pedro Calado, o PAN apoiará o novo Governo.

Já Carlos Rodrigues ameaçou que os militantes que no Congresso não votarem em Pedro Calado correm o risco de ir parar ao fundo do mar.