Covid-19: prevaricação premeditada


Bom ano a todos.

C omo previsto por tantos em artigos que vão saindo no CM, vivemos um mês de dezembro de "prevaricação premeditada" com a Covid-19, a mando de lóbis, e agora é preciso travar a fundo mas estamos por nossa conta (link para ler)! Quanto a mim, o CM é muito mais útil e alguns não alcançam, porque precipita muitas situações que se resolvem e põe alguns poderosos com manias autoritárias em xeque. Se os jornalistas fossem inteligentes, aqueles que ainda o são, percebiam de vez o porque da popularidade do CM. Pode ser mais aliado do que inimigo no contexto regional. Se tivessem uma notícia para dar que fosse inconveniente para patrões, governo e seitas políticas, metiam no CM para entalar, ou melhor, para permitir a cobertura integral depois do pontapé de saída... Se ainda há jornalistas, deixem-se de choradinhos com as redes sociais e os anónimos e aproveitem o filão, senão ficarão ultrapassados como os serviços do Maurício Melim. O CM que já é amigo de muitos funcionários públicos e de situações entaladas, pode ser a ignição para tramar a censura e a auto-censura. É minha opinião!

Vamos ao que me leva a enviar o texto. Nestes últimos dias tenho visto no CM umas bocas valentes à vacinação dos mais novos e sobre aquilo que chamo de prevaricação premeditada da Covid-19. O Ómicron não deve ser entendido como um vírus mais fraco porque a sua capacidade de infectar (estamos a ver) pode levar ao maior medo de todos, ao colapso do sistema regional de saúde por um avassalador surto que vai entupir serviços e adiar o acompanhamento de outras doenças.

1001 infectados detectados ontem é muito alto para as características do dia, hoje irá baixar de novo porque fizeram-se menos testes, a ver vamos. A par disto sabemos que já não irão muitas pessoas aos testes, o que é uma falsa sensação de controlo nas próximas contagens. Infectamos demais e agora os assintomáticos descontrolam. A "atitude endémica", sem "trace e isolamento" (segundo Maurício Melim no DN-M de hoje, que devem ler) é a prova de que o vírus ultrapassou a capacidade de trabalho das equipas de saúde (que quase só se dedicam à burocracia dos certificados de incapacidade). Só não é descontrolo total porque o vírus enfrenta uma população na larga maioria vacinada, o que evita mortes, mas elas têm acontecido todos os dias, situação que evitamos no início da pandemia mas não agora, um pormenor a observar. (link para ler)

Quanto a mim, agora vem a pior parte para os não vacinados, serão a maior preocupação apesar de não se preocuparem com isso, a par do facto da fase endémica negligenciar os casos, actuando só nas situações agudas, o pode surpreender os mais frágeis (os contactos de risco) porque o sistema regional de saúde não tem capacidade de acompanhar.

Até ao lavar dos cestos é vindima, cuide-se porque está cada vez mais entregue à sua sorte e nunca sabemos a quem calha a lotaria dos sintomas agudos ou severos.

Esta peça no Planeta no DN-M (verde), que está incompleta, é bem o caso de uma sinergia possível para poderes e proprietários teimosos. A edição do DN-M mostra serviço neste domingo e Maurício Melim mostra o que é comunicar sem tabus, vá lá! Cansado de ser tratado como na Coreia do Norte em pleno Atlântico. Todo o poder é responsabilidade e não abuso!

Link do CM para recordar

Enviado por Denúncia Anónima.
Domingo, 2 de Janeiro de 2022
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