Coronavírus protestam contra a discriminação.


oube que um grupo radical de coronavírus se manifestou ontem no Aeroporto Humberto Delgado, no Porto, contra a discriminação entre regiões a que estão a ser sujeitos.

Segundo o porta-voz do grupo de nome Delta, “não é aceitável que aqui estejamos sujeitos a regras rigorosas quando na Madeira andamos todos na galderice em festas e discotecas”. Já o Gama, de uma estripe do JetSet, mostrava-se chocado por em Portugal andar rodeado de gente pobre, quando gosta de andar na “nite” entre gente culta e de sangue azul.

Ómicron, o mais amaricado do grupo, disse que gostava muito da Madeira porque lá há muitas tascas onde se pode beber poncha sem ter de mostrar a porcaria do teste, além disso tem um amigo que ficou duas noites no Savoy com tudo pago e que lhe confessou que um dos cozinheiros era um gajo giro e muito acessível.

O grupo mostrava-se revoltado pelo facto das autoridades estarem sempre a incomodar as pessoas que se querem divertir e consideram que é um ato de xenofobia visto serem estrangeiros. Segundo o mesmo porta-voz é chegado a altura dos portugueses e dos vírus confraternizarem juntos para um mundo harmonioso onde todos têm o seu espaço e acrescentou que existe espaço para todos em Portugal mas que muitas vezes são obrigados a se esconder à espera de uma oportunidade de vida.

Já o Gama, que até tem um doutoramento em imunologia, não se importa de ir viver para a Madeira nem que seja para trabalhar nas obras, porque o trabalho não o assusta, o que o assusta é ser preterido por uma bactéria hospitalar.

O grupo ativista pondera partir para outras formas de luta e adiantou que já pediu asilo político à Madeira, visto ser a única zona do País em que não se sentem marginalizados e aguardam a resposta do Presidente do Governo a um pedido de audiência.