Miguel és o meu "dentinho"



D eve estar um burro para cair do céu! Este foi o melhor texto de Miguel Sousa (podem colocar o link no texto do artigo do Miguel Sousa de hoje? CM: sim!) desde que o Diário existe, isto é, desde 12 de outubro de 1876.

Meus caros, são 1365 palavras - sim dei-me ao trabalho de contar - de puro êxtase, escritos pelas velhas regras do acordo ortográfico, que até me leva a suspeitar que não foi escrito por ele. Não que duvide da sua inteligência, ou da sua escrita, mas é um artigo sem nenhuma referencia a si próprio, o que é de estranhar no Miguel Sousa. 

Por mais que me custe concordar com Miguel Sousa, subscrevo todas as suas palavras de um texto magnífico e sucinto. Claramente Miguel Sousa não é igual a si próprio quando expõe as fragilidades de uma democracia matematicamente débil, em que 5% do eleitorado obrigou o Partido Social Democrata engolir um sapo. 

E acrescento que como Social-democrata, com quotas em dia, eu nunca tinha dado de mão beijada a Presidência da Assembleia Regional a alguém que não merece, ou fez por merecer. Há coisas que me ficam atravessadas na garganta e esta foi um delas.

Se Miguel Sousa não faz parte dos meus amigos do coração, José Manuel Rodrigues e Rui Barreto ficam a milhas da minha consideração, porque no meu ver representam o que de mais baixo existe na democracia, isto é, o oportunismo sem honra.

E nunca me ei-de de esquecer de há vinte anos atrás de ver o Sr. jornalista da RTP-Madeira José Manuel Rodrigues a conduzir um Alfa Romeo, em que alguém comentava que ele tinha casado com o Alfa Romeo do sogro. Isto meus amigos diz tudo!

E voltando ao texto, e por ser raro, um bom texto de Miguel Sousa deve trazer água no bico, porque quem o conhece sabe que ele não dá ponto sem nó. 

Parabéns Miguel, o teu texto merece ser comemorado com uma Coral e Tremoços. Desta vez pago eu!

Enviado por Denúncia Anónima
Quarta-feira, 22 de Julho de 2020 12:14
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in "A agenda política de Rodrigues" por Miguel de Sousa:

Enquanto isso, José Manuel Rodrigues assume o lugar, por si exigido, de presidente da Assembleia Legislativa da Madeira. Uma ambição pessoal, em oportunidade única e irrepetível, que se concretiza com desprezo pelo que possa ser a vontade do seu partido e do seu líder. Uma cerimónia de posse apoteótica, com o CDS a pretender mostrar que era o resultado de uma sua retumbante vitória eleitoral, quando não passava da consequência de uma chantagem pessoal sem a qual este ciclo político não se realizaria do mesmo modo.

Tem muitos equívocos a presente realidade parlamentar. O menor deles é assistir à “felicidade” extrema com que o CDS vive esta “glória” actual. Assistir ao elogio do governo pelo deputado Lopes da Fonseca e ao seu aplauso ao discurso oficial rivaliza com os gestos de aprovação da bancada parlamentar social-democrata aos actos e palestras de Rodrigues. Até Jardim já se rendeu ao protagonismo, discurso e desempenho do antes Sr. Rodrigues. Estão numa de elogia-me que eu elogio-te. Dispenso-me de repetir os epítetos anteriores agora substituídos por mútuos encómios. É opróbrio público e descarado, sendo que muitos militantes do PSD foram obrigados a repetir as conhecidas ofensas. O discurso de Rodrigues é caricato e mostra carácter e propósitos. É o nível da política madeirense, um espectáculo indecoroso que faz de todos nós, e dos lá sentados, perfeitos e absolutos patetas.

Jardim nunca fez igual elogio aos que o ajudaram sem descanso nos quarenta anos de governação e liderança partidária. Fez a Rodrigues, repetiu com Luís Calisto e, já agora, porque não fazer o mesmo a António Loja e cessar os sucessivos adiamentos em tribunal? Não deve custar muito. Afinal, ao contrário de Rodrigues e Calisto, Loja foi seu colega e co-fundador do PSD.