O ntem deparei-me com os artigos de opinião “Concurso da exclusão” e “Concursos sempre a chutar”, a propósito do recente procedimento concursal para 4 postos na carreira geral de técnico superior, área das Ciências Sociais, na Direção Regional dos Assuntos Sociais.
Inacreditável que haja quem esteja a desmotivar possíveis candidatos, com o argumento vergonhoso de que as vagas a preencher, na realidade, já estão por si ocupadas, e que tudo o resto não passa de uma mera formalidade. Pessoas, essas, que provavelmente foram alvo de promessas de campanha (quiçá, também ilusórias), independentemente das suas qualidades técnico-profissionais e da experiência de trabalho.
Que os ditos assessores, assim como outros detentores de cargos políticos devidamente habilitados, façam parte dos candidatos ao dito procedimento concursal, acho muito bem. Que o procedimento concursal seja norteado pelo fator “filiação partidária”, em detrimento do devido mérito académico e profissional, não aceito! E de tal forma não aceito, que aos autores dos artigos de opinião acima referidos quero dizer que seremos três a exercer os nossos direitos de cidadania, em caso de suspeição de irregularidades durante processo de seleção.
Um bem-haja a todos os candidatos!
