E m outras circunstâncias nunca enviaria este texto para o Correio da Madeira, pois reconheço que é um texto tendencioso, destinado a um público-alvo e que não esconde o apoio a Manuel António Correia. No entanto, estando a assistir a publicações tendenciosas, como por exemplo - https://www.correiodamadeira.com/2024/03/manuel-antonio-e-os-seus-graves.html - decidi expor também a minha perspetiva sobre as internas do PSD-Madeira:
Estamos a entrar em contagem decrescente para uma data crucial para o futuro dos madeirenses e porto-santenses. Os militantes do PSD-Madeira terão um papel fundamental na determinação do futuro político da Região. A decisão dos militantes do PSD Madeira nas internas do próximo dia 21, terá um impacto considerável no futuro da região. Obstaculizar o acesso ao direito de voto dos militantes, através da regularização de quotas, foi por si desvalorizar a militância, foi uma tentativa de condicionar o acesso a poder decidir sobre futuro da Região.
Curioso que, em 2020, Miguel Albuquerque apoiava Rui Rio, que por sua vez apelava à candidatura de Rangel, a possibilidade de todos os militantes ativos poderem, excecionalmente, votar. Porque o que estava em causa era a eleição do governo, do primeiro-ministro, do País. Essa possibilidade até legitimaria mais o líder eleito, argumentavam. Curioso as semelhanças em relação à atualidade Regional.
A Legislação portuguesa permite aos partidos poderem ter políticas mais flexíveis em situações excecionais, como por exemplo o Contexto Político. O caricato é que no caso das internas do dia 21, a candidatura de Manuel António Correia, pelo contrário, pretendia apenas prorrogar o prazo limite das quotas.
Curioso também que Miguel Albuquerque apelava à união do partido, argumentando que o PSD só seria uma verdadeira alternativa quando se unir.
Neste aspeto, subscrevo essa moção de Miguel Albuquerque. O PSD-Madeira não está unido, está silenciado e o silêncio não significa UNIÃO, significa VAZIO. Também não é com perseguição aos militantes, nos locais de trabalho que se faz a UNIÃO.
Os militantes do PSD-Madeira têm de se unir para devolver o partido às bases, aos desprendidos de palco, de poder. O partido é dos militantes. É importante apelar ao contributo dos militantes que NÃO têm as suas quotas pagas.
Por não poderem votar, não significa que não possam ajudar, antes e depois das eleições internas. Sem demagogia, até todos os simpatizantes/eleitores do PSD-Madeira são importantes no apelo do voto consciente no dia 21.
Não é apenas o futuro dos poucos mais de 4000 militantes com quotas regularizadas que está em causa. É também o futuro de todos os madeirenses e porto-santenses, simpatizantes e também oponentes. Todos, mas todos necessitam de um PSD-Madeira forte.
Existe também a contrainformação da oposição. Para alguns partidos da oposição é preferível que o PSD-Madeira tenha uma liderança fraca, comprometida e condicionada.
A Madeira precisa de um PSD forte, unido, com um Líder que:
- tenha a sapiência de saber estar “no sofá 10 anos”;
- saiba discernir quando é desejado, desprendido do poder.
- que saia, quando diz que vai sair;
- que promova uma cultura mais democrática e transparente;
- humilde que saiba viver fora da ribalta dos holofotes mediáticos.
- que não tenha “tiques” de ditador;
Não precisamos de um “Golias”, queremos um Líder com características de “David”, que mesmo aparentemente mais fraco ou menos poderoso, vai conseguir superar um desafio muito maior e aparentemente forte, com determinação e coragem.
Esse Líder é Manuel António Correia!
Nota do CM: há sempre uma primeira vez, se foi bem tratado volte, é democracia e opinião pública.
Enviado por Denúncia Anónima
Sábado, 16 de março de 2024
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