Q uem ficou contente porque pensava que a Judiciária ia levar mais figuras do regime para Lisboa enganou-se redondamente! A burla do subsídio de mobilidade não é nova! Basta uma morada na Madeira, um nome de um “vilhão” e já está! Depois é só ir a um balcão dos CTT com cara de ingénuo e levantar o remanescente referente ao subsídio de mobilidade.
Em tempos um empresário madeirense de uma Agência de Viagens cometeu o mesmo pecado. O sistema é tão fácil que só um tonto é que não usa o cérebro para ganhar dinheiro fácil.
Até à data desconhecemos se o referido processo já transitou em julgado ou se continua num banho-de-maria que pode demorar séculos. Será que neste caso o crime vai prescrever? Ou será porque tem gente importante envolvida?
Anos depois um grupo de estudantes cometeu o mesmo erro e acharam que, lá por estudarem na Universidade, eram mais espertos que toda a gente. Correu mal!
Mas não é só na Madeira que há vigaristas, em março deste ano uma burla idêntica foi detetada nos Açores envolvendo viagens para a Madeira com valores que ultrapassaram os três milhões de euros.
Pouco transpirou desta operação da Polícia Judiciária, mas há quem jure, que um alto quadro do PSD-Madeira está metido no negócio até ao pescoço. Será que foi detido? Ou será que goza de imunidade?
Com isto tudo a imagem que a Madeira passa para o mundo não é por ser uma ilha paradisíaca, mas sim por ser uma ilha de corruptos e burlões.
Tenham uma boa noite atrás das grades!
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