Luís Montenegro considerou imoral o governo não baixar impostos

 

O presidente do PSD considerou no dia 16/6/2023 que "é imoral" o Governo da República não baixar impostos. Na sua intervenção inicial no Conselho Nacional, aberta aos jornalistas, Luís Montenegro voltou a acusar o Governo da República de "todos os anos cobrar mais impostos do que aquilo que fez no ano passado", atribuindo esta "medalha" ao primeiro-ministro, António Costa.

Ora, a pergunta que deixo aos madeirenses, aqueles que verdadeiramente têm um mínimo de capacidade de raciocínio, é porque razão Luís Montenegro e o PSD não baixaram impostos na Madeira?

Não falta dinheiro ao Governo Regional da Madeira, falta dinheiro aos madeirenses, às famílias e às empresas. Chegámos a um ponto onde não pode haver mais contemplações, é uma imoralidade não baixar impostos na Madeira.

Estamos todos a pagar as loucuras do Alberto João e do Cunha e Silva (Marina do Lugar de Baixo, sociedades de desenvolvimento, campos de futebol ao desbarato e ao abandono, piscinas sem utentes, centros de saúde fechados, parques industriais sem utilidade, saúde com o maior índice de oralidade desde que existe memória, funcionários públicos a crescer ao ritmo das cunhas e compadrios, corrupção em larga escala na adjudicação da contratação pública, etc, etc

O Luís Montenegro deve desafiar o Miguel Albuquerque a "não perder mais tempo" e descer quer o IRS, quer o IRC, apesar de já ter chumbado propostas do PS nesse sentido no passado.

Por último, a concretizar-se os resultados das sondagens, é caso para dizer que os madeirenses têm aquilo que merecem. Depois não se queixem de receber do estado português o equivalente a apenas 2% da nossa representatividade.

Uma coisa posso garantir, estes novos políticos, cheios de boas intenções, que apregoam que não precisam da política porque são bem sucedidos nas suas vidas profissionais, lá vão instalando  os seus filhotes em cargos de chefia na função pública. 

Que o diga um conhecido médico, que tem como filho um comentador desportivo e escriba domingueiro num jornal local, que há cerca de dois anos tratou de garantir o sustento da sua filhinha arquitecta na Patriram. Já é diretora de serviços.

Bem haja a Mamadeira Nova.

Enviado por Denúncia Anónima
Sexta-feira, 22 de Setembro de 2023
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