AASP - ASSOCIAÇÃO AGROECOLOGICA e SILVO-PASTORIL
da REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA
Caminho da Barreira 213 9020-068 Santo António
Funchal Região Autónoma da Madeira
Comunicado Imprensa.
A todas as redações
N uma ação primária, e de claro abuso de poder, a Polícia Florestal da Madeira ultrapassou a sua alçada funcional e de jurisdição apreendendo gado acompanhado. Apreenderam assim várias cabeças de gado que não se encontravam em infração alguma, pois, individualmente, todas as cabeças de gado tinham laços de guia no pescoço e eram conduzidos pelos seus proprietários.
O gado apreendido não estava desacompanhado muito menos solto, assim a razão para a sua apreensão é abusiva e ilegal.
Incompreensível e obscura atitude do Instituto do governo regional que tutela e comanda este tipo de trabalhos policiais.
O Decreto legislativo regional 35/2008/M no Capítulo III Secção II Artigo 23 refere “o animal encontrado a apascentar em flagrante contra-ordenação… …deverá ser aprendido pelos agentes fiscalizadores” Ora os animais não se encontravam a apascentar estavam sim a ser conduzidos aos seus currais devidamente amarrados e acompanhados pelos seus proprietários.
Mais informa esta associação das ações de crueldade e brutalidade primária, considerando as evidências, por essa polícia florestal ao abaterem impiedosamente animais, deixando-os a apodrecer sem controlo.
Renunciam assim a sua responsabilidade de remover a carcaça quer por questões higiénicas e sanitárias, quer pela grosseria de deixar um animal morto a vista.
Que se considere que alguns desses animais abatidos têm crias ainda lactantes, ficando estas abandonadas e condenadas a uma morte impiedosa e hedionda: A fome. (junto fotos)
Quarta-feira, 18 de Maio de 2022
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