T odos nós sabemos que há muito que viajar de avião perdeu todo o charme, a partir do momento em que o tornamos um autocarro com asas na maior parte das companhias aéreas. A política de preços e de observação dos nossos movimentos de pesquisa na internet, a segurança que quase nos põe nus para embarcar, o papelinho do papelinho que agora é digital mas que continua a burocracia; nalgum tempo foram os testes e as vacinas mas da máscara não nos livramos... e mais um papelinho para saberem onde estás; o passageiro de havaianas e calções, o animal que não cala os filhos por respeito aos outros a bordo, os que não respeitam o pouco espaço pessoal de cada um tal como em terra e ainda mais no céu; as tripulações mínimas, os atrasos; a Covid, os testes; a ausência de serviço decente a bordo mesmo levando couro e cabelo; o isolamento da ilha que perdeu há muito ligações diretas mas continuamos a ter um secretário que não desgruda das páginas de sucesso, a metro, na imprensa, ...
Quando não temos política e muito menos estratégia aérea para a política de Turismo, quando temos secretário, equipa e técnicos especialistas arrogantes e presunçosos, a primeira situação que acontece é algo pessoal... as pessoas afastam-se, com a sua maior ou menor importância, mas todas confluem a deixar a Madeira como última situação a tratar, por falta de pachorra para aturar complicadinhos. Quando temos um aeroporto também ele complicadinho como o secretário, numa região sem arrojo de ouvir conselhos de companhias aéreas e agora cada vez mais dos players do Turismo, deveriam deixar de colocar uma cruz no Porto Santo e avançar para um Plano de Contingência decente, comprometido, antes que sejam os de fora a colocar de vez uma cruz na Madeira.
Sim, o obstáculo do Porto Santo, mais um, para não estar na equação de um Plano de Contingência é Eduardo Jesus, por causa do seu caráter e teimosia, para não meter mais ferries rápidos na ilha que destruiriam a solução do seu carrasco Sousa. Implica areia demais para a sua capacidade de gestão que já é sofrível, com poucas áreas neste governo, e que se fixa na gestão corrente.
Mas se isto e o que fica por dizer já é um tormento, teremos em breve o terrorista aéreo da Ryanair. Nunca tinha pensado mas ele é exatamente como Putin, não é confiável, inventa narrativas, quer à força, invade a gestão dos outros e a terra dos outros para impor a sua lei. No continente já estão a provar o selvagem. Quando chegar à Madeira vai querer mais, mais e mais, depois de desparecer com a concorrência porque os governos decidem fazer concorrência desleal lhe dando dinheiro direto à cabeça, No caso da Madeira, todos os seus problemas ficarão na mão dele mas atenção, imaginem que o terrorista aéreo tem a exata postura do PSD-M e seu governo, o que resultará de duas bestas em confronto
Para gente como Putin ou como o CEO da Ryanair, Michael O’Leary, responde-se simplesmente juntando todos os destinos turísticos e dizer quem manda nos destinos, na política e na promoção turística, são os gestores (segundo os targets que querem atingir) e não a Ryanair. A Madeira vai ficar com este "animal" e afugentar as outras companhias, porque é uma criança que quando não tem o "brinquedo" da montra faz birra e vinga-se, foi o que fez no continente ao cancelar 19 rotas para o Verão que, segundo ele, provoca o cancelamento de 5000 voos e 900 mil passageiros. Em causa está o facto de a TAP “continuar a bloquear slots no aeroporto de Lisboa, dos quais não pode nem irá utilizar neste verão”, o que é mentira, a TAP está em processo de reestruturação segundo as exigências comunitárias e está a desenhar a maximização da frota que existe para usar esses slots e, a Ryanair não é cliente único para eles!
Se derem trela ao animal, ele ataca, não sei se a Madeira com esta medíocre gestão do Turismo se aguenta, no continente estão a enfrentá-lo para se moderar. Por mais pedras que atirem à TAP, antes a companhia nacional do que um comerciante de viagens que explora destinos sob o ponto de vista da companhia e não dos destinos.
Obrigado TAP e Costa por defender Portugal! Não existe só Ryanair num aeroporto, na economia e no turismo. E como baixaria é a única linguagem que o "animal" entende, para casa de putas do senhor é noutro destino. Quanto à Madeira, depois da Ryanair mandar no seu Turismo segue-se o all-inclusive...
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