A politica abalroou o Atletismo e como sempre, todas as vezes em que a política abalroa, mata. A política vai destruir tudo o que funciona e é genuíno. Usou-se uma prova de Atletismo para o Grito do Ipiranga mas tem contraindicações. Todos nós estaremos de olho no que vai suceder às provas de ralis e de carros clássicos na nossa cidade, bem como da exposição destes últimos a encerrar vias nobres da capital. Também estaremos de olho nas muitas obras que agora vão saltar como pipocas a descaracterizar a nossa capital. Rigor é rigor.
Quem licencia uma prova como a Maratona é a CMF, depois de reunidos os pareceres necessários da Saúde e do Desporto (GR). A decisão de Calado é um estado de humor vingativo sem executar a pró-forma. Será que se distraiu dos pareceres e a prova sempre a andar? O edil tem um problema de caráter mas também a mania de que manda em tudo, como já vimos na campanha eleitoral. A posição de vice-presidente subiu-lhe à cabeça e ainda não saiu. Afinal 5 dias é só para obras. Não faz mal, a maquina remediará e maquilhará. Será que a Maratona estava condenada por ter sido fundada pela Confiança? Para quem manda retirar retratos dos ex presidentes não seria estranho.
A nossa sociedade está farta de execuções sumárias mas também de silêncios cobardes, o problema reside no facto de precisarmos de viver e estamos nas mãos destes "falta de caráter", ao sabor dos seus humores e interesses. Se continuarem a sufragar a legitimação de tudo isto, tenho a certeza que a Madeira acabará como começou, ninho de foras da lei. Quem já atropelou a Constituição e a Lei, condena a agilização de uma prova desportiva.
O exibicionismo de poder mostra um ego enorme que vai destruir a cidade quando ainda não resolveu roubos, zaragatas, vandalismo, droga, sem-abrigo, pobreza; resolver não é sair nos dois jornais colaboracionistas. Poder é responsabilidade e diálogo.
E cá estamos no famoso CM, espero que sejam vocês a tocar a música de mudança de regime. Isto está impossível de se aturar, tanto cinismo, dualismo, nepotismo, corrupção ...
Uma última palavra, a minha perspetiva das Legislativas Nacionais: só um louco vota na direita a meio de uma crise aguda. Mas façam o que desejarem, pagam sempre o erro.
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