A escola não é uma seca, foi feita "bordel" do PSD e da Comunicação Social

 

N estes últimos dias, foi apresentado um livro da autoria do respeitoso professor André Escórcio sob o título "A escola é uma seca" e, de facto, deve ser pela quantidade de gente da esfera do poder que entra para os quadros da função pública, via ensino, que depois desaparece anos e décadas através das mobilidades. Para eles, o ensino é um veículo e não um prazer. É esta mesma gente carreirista que inferniza a escola quando chega aos quadros da Secretaria da Educação, a que tutela os jornais para lhes darem brindes informativos. A secretaria persegue professores, Conselhos Diretivos, fecham escolas por razões políticas, nos seus quadros têm pais e filhos do vandalismo, ora no Porto Santo, ora na escola pública, gente que fiscaliza a si mesmo as asneiras que cometeu. Enfim. Medonho. A Educação consegue cair no descrédito e no desrespeito com esta politização efetuada por autênticos ditadores que tudo compram e até atas desaparecem. Quando culpados em Tribunais, desrespeitam e nada ocorre. A "escola" que pretendem impor afinal é outra, a da manutenção do poder e não o de privilegiar uma escola de sucesso.

Onde anda a "escola"? Na máquina do PSD das Associações e Casas do Povo, Clubes, etc, que secam os recursos através do clientelismo das mobilidades na Secretaria da Educação, antes assim do que os DDT sem funcionários gratuitos... É preferível prejudicar os alunos com docentes com formação precária e sem competências pedagógicas. Será o futuro como já foi no passado! Apesar da baixa natalidade, a gestão é tão má que vai ser necessário recorrer a pessoas sem formação, tal como sucedeu após o 25 de abril. A conta é simples e já noticiada, com a previsão de alunos para cada ano compara-se com os professores que vão para reforma. Quanto à natalidade é mais fácil a conta, desastrosa demografia, de novo porque esta mesma gente não distribui a riqueza criada, antes concentra, e as famílias ficam sem posses para outros sonhos.

Os jornais, ajoelhados ao seu vingativo secretário e aos apoios, em vez de dar este espetáculo ignóbil,  façam uma análise séria sobre os recursos humanos da educação, que custam milhões ao erário público, mas que no entanto nos mantém nos últimos lugares dos rankings e da literacia. Sim, pobres e mal formados. Isto significa produzir brutos para votar mas realizar um roubo maior do que os 6000 milhões, é roubar o futuro através da má formação e sanear a criação de conhecimento nas gerações. Tudo sem chamar à responsabilidade os sucessivos secretários regionais de educação, avalizados e em conluio com os respetivos governos sobre este rombo: a incapacidade de gerar riqueza e desenvolvimento geracional.

E depois ainda vão para as escolas intoxicar os formandos com historietas da desinformação (link) quando sobrevivem com ela! Eles são os culpados da pobreza, do estado a que chegou a escola pública regional através da desinformação paga por sucessivos secretários na comunicação social, sem pingo de contraditório, e a pagar gente em trabalhos partidários fora da escola.

Está claro que boa gente não vai para a escola tal como não vai para a política. Vai para a Assembleia num concurso para centristas. Bem diziam, emigra, estamos em colapso, foi lançada há muito a sementeira do desastre: demografia vs escola.

E a Covid nas escolas?

Enviado por Denúncia Anónima.
Segunda-feira, 24 de Janeiro de 2022
Todos os elementos enviados pelo autor.

Adere à nossa Página do Facebook (onde cai as publicações do site)
Adere ao nosso grupo do Facebook: Ocorrências CM
Segue o site do Correio da Madeira