A comunidade informática seguiu com atenção o que se passou no Grupo Impresa, durante 3 dias, onde um dos grandes grupos de informação do país se viu atacado, mantido sem sites e com um pedido de resgate dos hackers da Lapsus$ Group.
É difícil não pensar que os dois jornais locais já foram atacados mas não houve pedido de resgate, mas também na forma como os nossos dados andam expostos durante as campanhas eleitorais, o que prova a bandalheira e miserável segurança que existe na informática do Governo Regional, apesar de tanto tachismo. Isto e mais alguns factos colidem com a ideia de magnânimos alimentados por propaganda no Governo Regional. Tal como a pandemia, os ataques informáticos podem mostrar quão pequeninos somos e, se não houver solução nem dinheiro para pagar o resgate, vermos trabalhos de décadas arruinados. Sinceramente pouco me importa o Governo (só se forem provas condenatórias da corrupção) e Jornais (só de for para salvar espólio de notícias verdadeiras, sem fretes, propaganda e escritos tendenciosos), eu penso no Arquivo Regional, na base de dados da Saúde, etc. Ainda sobre jornais tendenciosos e com objectivos corporativistas, pergunto-me o que analisarão as pessoas encarregadas de escrever a História, se não souberem o que se passa nos nossos dias, as não contemporâneas.
Por estes dias vejo um indivíduo com problemas na Justiça, o Rui Pinto, quando expôs a corrupção, a lavagem de dinheiro e fez cair quase a totalidade da idoneidade de bancos e clubes de futebol. Pedem-lhe sugestões mas continuam a usar a sua "condenação" para usufruir de conhecimento. Já deveria ser funcionário da Judiciária.
Sou da opinião de que a grande maioria dos Hackers têm boa essência, nascem primeiro da sua vocação para a informática, para as redes e do pensamento matemático, contudo é completado por uma forte dose de indignação, injustiça e revolta. O erro é encetar uma Justiça à sua maneira quando a democracia e seus pilares não funcionam, a Madeira é um desses casos.
Se ostracizar muitas pessoas de qualidade produz só o silenciamento, nalguns casos pode provocar o caos, com pilotos de aviação, camionistas, etc, mas também informáticos. Rezo a Deus para que a Madeira nunca venha a ter o seu dia mas, com esta casta de arrogantes superlativos e magnânimos, creio que já está na lista. Na informática do GR também há tachismo e idiotas protegidos pela política.
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