2022, CM em odisseia neste espaço.

 

Ano do Tigre

O monstro e seus egoístas.
O povo e a sua opinião.

O eleitorado como um todo mas ainda assim uma parte da população total, só serve para votar num projeto cleptocrata com as respetivas adendas vendidas, focados em entreter esse eleitorado mas sobretudo enganar para manter o resultado final: o de poucos cada vez mais milionários contra os pata-rapadas promovidos a superiores para nada ouvirem a não ser propaganda.

Pelo meio há os operacionais com vencimentos aos milhares, a forma de comprar a fidelidade e o enaltecimento de vedetas medíocres. Doutrinados, domesticados e diabolizantes, alguns anabolizantes, há-os de todas as cores no poder. O povo tem vencimentos miseráveis e insultos para se escravizar ainda mais, quando se desenrasca, mas nunca a cleptocracia vê que consome tudo, milhares de milhões. O dinheiro que enriquece está nalgum lado, se não está na sua qualidade de vida: algibeira, casa, saúde, ensino, segurança social, emprego, transportes, etc. Então está no noutro lado e você recebe migalhas tidas por uma grande benesse do poder, que diz seu tudo o que é bom e culpa os outros do que é mau. Não é segredo mas é mantido por assédio igual ao das ditaduras. O resultado é de facto de poucos cada vez mais ricos para uma população cada vez mais pobre e mantida nessa condições para ser manobrável por dependência e "frangos".

Nascido algures em 2016 mas oficialmente pela data de 4 de Janeiro em 2017 do Facebook, o CM serve para dar outra voz quando até a oposição, em grande parte, ignora a população, rendida a resolver a vida de cada um nos lugares representativos. Não esquecer que muitos estão comprados com benefícios diretos ou familiares para exercer uma oposição quanto baste. Isso é visível nas estratégias e ataques eleitorais que muitas vezes nos confundem, com a oposição e ilustres oposicionistas a fazer fretes ao poder. Não são oposição, são também regime, uns polidinhos para ser inócuos e ocuparem espaços que nas mãos de outros trariam dores de cabeça. São vendidos que não se expõem na praça pública. Se o poder precisa de fiscalização e muitos casos de polícia, uma parte da oposição não está isenta dos mesmos casos.

O CM é de quem escreve e deve ser levado como um expositor de opiniões e não uma linha editorial, ou seja, publicamos opiniões que podem divergir mas não "damos notícias", por isso não podemos ser Fakes mas expressões de carne e osso. O CM está além da notícia e da atualidade, é comentário.

O seu formato é claramente o que o regime pediu depois de extinguir o jornalismo, ao focar-se a vergar e silenciar as pessoas por todo tipo de assédios. Alguns supostos intelectuais, que não gostam do CM, não percebem ou não querem perceber o seu colaboracionismo. Muitos são bibelots do regime e não sabem. O CM só pode ser inconveniente para a maioria publica e altamente divulgado nos omissos. Deve-se ao facto do CM acabar por fazer comparação com aquilo que a oposição não faz e que o comentador tem como preconceito por saber no regime que vive.

Se escrito em anonimato é uma contribuição para o pensamento de todos a ver se faz luz mas também significa o desinteresse de alimentar egos com um nome a promover por algum objetivo pessoal. Ser um sábio e não usar o conhecimento ao serviço dos outros é um ato de egoísmo, de vontade em manter a desinformação, de manter o povo sereno e ignorante, no fundo, participa no regime por mais que se maquilhe. Por essa razão, os "sábios" que não participam com o seu conhecimento são uma nulidade em benefício do sistema, do regime e da praxis. Apesar do formato predominante, porque o CM é do povo para o povo sem estatutos de proteção, se você quer ter palavra pública, com seu nome, pseudónimo ou anónimo mas não consegue assegurar um blogue e ter acesso a boa divulgação, escreva no Correio da Madeira. Olhe a sua volta, ninguém lhe oferece mais.

A única razão que une o "Tigre de papel" é o vil metal, que sustenta muitas empresas e personagens à força mas que não têm a capacidade que divulgam, tudo é inflacionado, assistido, condicionado para eles. "Tigre de Papel" foi um termo usado por Mao Zedong (Mao Tsé-Tung), defunto líder da República Popular da China, contra os seus opositores políticos. Independentemente do contexto e da autoridade para o proferir, o termo era usado para determinar como algo ou alguém que parecia poderoso ou ameaçador afinal era ineficaz e incapaz de resistir a desafios. Por isso, todo este lugar superlativo sem riqueza própria continua sem alicerces. Quando acabar o dinheiro, cai o monstro, nada se aguenta e a crise da pandemia já avisou mas nem isso fez mudar o monstro perante a Bazuca. Definitivamente não temos governo para todos os madeirenses.

Notamos que o poder vive de ódio sobre aqueles que têm autoridade para falar e de serem inconvenientes, usando de tudo, os organismos e as instituições e é por aí muitos dos que acham que há mais um espaço para eles, no seio da seita, não querem saber se expulsam madeirenses da ilha e se a população está a decrescer, mesmo com os "contaminados" externos que também só pensam em si. A comunidade da Diáspora vai continuar a aumentar e a população da Região a diminuir, não há política para todos.

Fica claro o seguinte no CM:

- Quem escreve tem primazia sobre quem lê, sendo os dois importantes mas, não havendo autores não há leitores. Todo aquele que não respeitar opiniões, o que significa enxovalhar gratuitamente sem qualquer argumento, será banido. Repetimos, podem debater ferozmente, enveredar pelo estilo predominante do regime... não. É anulando o argumento e o debate que os medíocres saem a ganhar.

- Na mesma linha de pensamento, podem criticar o Correio da Madeira, agora... se entendem em tomar posse e encaminhar a plataforma só para os seus objetivos, achando que todos os outros não prestam, são vendidos e não devem ser publicados, enveredando de novo pelo estilo do regime... isso não vai existir. Observamos particularmente aqueles que depois de uma contrariedade vingam-se com palavras para destruir o CM. Não têm espírito nem mística do CM.

- O Correio da Madeira é de todos os que escrevem, com um mínimo de bom senso, educação e a debater a nossa realidade, "actualidade regional comentada", não serve para atingir pessoas que, por alguma razão não se gosta, razão pela qual muitos cegam com ofensas mas não desmontam as personagens. Devem debater factos e associar a responsabilidade dos cargos, quando houver.

- Fomos, temos sido tolerantes, vamos manter a idoneidade que faz a diferença. Muitos já perceberam, experimentaram, como os seus casos ou do coletivo que saem no Correio da Madeira são resolvidos e melhoram as suas vidas. Muitos descobrem os segredos dentro das suas próprias instituições e agem, os que estão de boa fé. É esse o foco. Em favor da população e não de interesses sectários.

- Não hesitaremos, depois da tolerância, em banir aqueles não querem entender isto. Temos a situação muito clara. Olhem à volta e percebam onde nos situamos... sozinhos.

- O Correio da Madeira vai alargar a sua plataforma no início do ano.

2022 foi escolhido pelo CM
como ano contra a sua Diabolização.


A quem leu até ao fim o nosso obrigado.