Caminho das ginjas o “novo” projeto (continuação)


Link da Notícia

Continuação da 1ª parte
Caminho das Ginjas "novo" projeto (link):

R elativamente à estratégia integrada de Combate a Incêndios e Operações de Socorro, nas páginas 21 - 33: “Recentemente, tem-se verificado o aumento de eventos climatéricos extremos, concomitantemente, o aumento da temperatura média anual e valores máximos de temperatura registados mesmo em regiões com clima ameno como na Ilha da Madeira.”

Então o combate ao aumento das temperaturas é o abate de 40hectares de floresta endémica a mesma que mantém o clima ameno? Que contrassenso!!!

“O abandono de terrenos agrícolas na periferia de áreas florestais e a redução de pastorícia de forma não regulada origina situações preocupantes de crescimento de espécies invasoras e mato denso”

Aqui o proponente da obra (secretaria de agricultura) falha primeiramente quando não “luta” pelo preço justo a pagar pelos produtos aos agricultores, levando ao abandono da prática agrícola e pastorícia. 

“A equipa projetista percorreu a extensão apresentada, e verificou a inexistência de percursos alternativos compatíveis com as necessidades efetivas de equipas de primeira intervenção e socorro, pelo que se assume para todos os efeitos um tempo de resposta até ao ponto identificado superior a 40 minutos (considerando uma velocidade média de 33Km/h) para uma viatura pesada de combate a incêndios, por exemplo. Esta quantificação, efetuada de forma muito simplificada e de forma conservadora ilustra a necessidade de se encurtar a distância e o tempo de resposta para as situações identificadas.”

Figura 1

Aos projetistas, também fiz uma pesquisa no Google maps, ver Fig 1, é mais rápido o acesso ao Paul da Serra pela ER110, quanto á rápida intervenção em caso de fogo. Este ano foram entregues á policia florestal 11 novas viaturas todo o terreno totalmente equipadas (notícia de entrada, link), falam nos veículos pesados de combate levar muito tempo a chegar, á semelhança do parque ecológico do Funchal, deixem um ato-tanque em permanência no Paul da Serra.

Falam em colocar reservatórios (2) ao longo da estrada então e o reservatório do pico da urze não serve? A menos de 1km dos Estanquinhos. Uma rede de combate em incêndios de 8691.48m com 29 marcos de incêndio, então o problema não está na periferia da Floresta Laurissilva? Porque não, essa mesma rede a ser feita nas zonas de mato e eucaliptal entre a floresta e as habitações? Protegendo pessoas e bens e consequentemente a Laurissilva. Equipar as casas dos levadeiros, a casa da Bica da Cana, Casa da Policia Florestal dos Estanquinhos com motores e mangueiras? E o Heliporto do Porto Moniz porque não está operacional?  Visto termos 2 helicópteros na região, um podia ficar no Porto Moniz para socorro e intervenção rápida em caso de fogo no Paul da Serra?

Tanto por fazer antes sequer de se pensar em alcatroar caminhos.

Deixo um vídeo de uma mais valia no combate aos incêndios, visto termos uma imensa rede de levadas e adaptando ás mesmas, e onde nenhum carro ou infraestrutura de combate tem alcance.

A continuar...

Enviado por Denúncia Anónima
Domingo, 28 de Novembro de 2021
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