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| Credito Francisco Correia / Turismo da Madeira |
P ag. 4 – Empresa Geoliamb (a tal empresa que nem sede tem). O período de elaboração do EIA decorreu entre Julho de 2019 a Outubro de 2019, então com um novo projeto não tem de ser efetuado um novo estudo de impacto ambiental?
Pág. 6 – “nem toda a gente terá compreendido porque razão na Madeira estes serviços se empenharam tanto na construção de estradas” mas estamos em campanha politica? Já não temos estradas suficientes? É que do Caniçal á Ponta do Pargo atualmente de carro gastamos 1H máximo, e no norte com as novas vias rápidas... queremos bater recordes?
Pág. 8 – “Da ambicionada estrada das Ginjas o caminho em terra batida, exposto á erosão, favorecendo á degradação ambiental” onde está a prova cientifica desta erosão em 30anos? E se está em erosão fechem o caminho e plantem arvores “corretamente”
2.2 Justificação do Projeto Pág. 12-21
Aqui fala tanto nos aspetos nefastos da intervenção quanto os benefícios e sem justificação. Será tipo “eu não concordo mas pagaram-me para fazer então vou fazer” basta ver os excertos que partilho abaixo. Erosão será provocada também pela estrada a construir ou pior basta ver a desmatação que será feita. Desobstrução dos leitos das ribeiras, sim junto ás populações porque lá em cima e com a nossa horografia e imensas quedas de água será impossível, só mesmo a natureza poderá faze-lo naturalmente. Aproveito para afirmar que a Gestão Florestal, controlo de infestantes e replantações efetuadas por parte do Governo Regional tem sido DESASTROSAS, das 500 mil árvores plantadas (anunciadas na RTP-M) nem 10% sobreviveram, e se estou errado comprovem...
Excertos:
“Não é de todo suficiente proceder à criação de acessos viários para implementar medidas de conservação da floresta. Na verdade, o senso comum, diz-nos precisamente o contrário.”
“É certamente aceite e de consenso geral que a presença de vegetação contribui grandemente para a redução da erosão hídrica, por um lado reduzindo a energia cinética das gotas de chuva que atingem o solo, pela primeira intersecção da folhagem, por outro lado as raízes e folhagem protegem o solo e evitam não só o escoamento superficial como ainda promovem a infiltração de água. Naturalmente, e sem nos alargarmos em justificações de outros efeitos benéficos para todo o ecossistema e sistema hidrológico e o seu papel preponderante na Ilha da Madeira, bem como demais regiões da Macarronésia, com fenómenos de levada expressão como a precipitação oculta, que é deveras uma característica que em muito contribui para a captação de água de nevoeiros e recarga hidrológica do subsolo, é também enormemente reconhecida que a ação do homem tem vindo a acelerar processos de erosão e eventos extremos que em ultima instância contribuem para o desequilíbrio de todo o ecossistema.
A conclusão desta infraestrutura rodoviária, cujos trabalhos se iniciaram há trinta e sete anos, como referido anteriormente, poderá em primeira análise, ter um efeito nefasto sobre a paisagem, no entanto a longo prazo tem vantagens óbvias no controlo e gestão florestal.”
Quais as vantagens? Se nem sabem gerir a Floresta Laurissilva, Recursos Hídricos, replantações...
“Considera-se ainda premente prever dispositivos que garantam a idoneidade dos bons princípios de gestão florestal, dado que a melhoria de uma estrada nestas condições poderá ter efeitos nefastos pela facilidade de acesso ao interior da floresta a pessoas com reduzida consciência ambiental, situação esta que não compete tecnicamente ao projetista avaliar, o que deverá e é salvaguardada na legislação vigente, pelo que se optou por fazer este reparo, tendo em conta que do ponto de vista técnico da gestão florestal é nosso entendimento positivo a intervenção proposta, na redução de fenómenos de erosão e combate a incêndios florestais, mas sem uma adequada intervenção posterior neste âmbito poderá propiciar os mesmos eventos que aqui se pretende salvaguardar.”
A continuar ... !
Enviado por Denúncia Anónima
Terça-feira, 23 de Novembro de 2021
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