A fase Colgate Branqueador dos jornalistas

 

A lguns jornalistas da praça, depois de lutarem feroz e descaradamente pelos interesses do patrão Avelino Farinha e do seu candidato Pedro Calado nas Autárquicas, surgem agora na versão Colgate Branqueador, de sorriso mas com cabeleira. Depois de um jornalismo sectário-corporativista, dependente dos dinheiros públicos e avesso aos interesses individuais que formam a nossa sociedade, usam agora a realidade que não usaram na campanha eleitoral para se tornarem queridos das massas. Na campanha eleitoral zelaram pelas receitas e pela disponibilidade dos orçamentos, instruíram-se de como actuar politicamente... com políticos mas agora, para chegarem novamente credíveis a outro acto eleitoral são pessoas com coração pelos outros. E as pessoas de novo caem com estes camaleões que deixaram de fazer jornalismo e entregaram-no aos políticos para fazer a cabeça dos cidadãos pelas ondas hertzianas.

Os jornalistas que publicam isto, são os mesmos que ontem promoviam o Albuquerque a vomitar que é preciso mais escravos, que os desempregados estão mal habituados a serem parasitas do Estado, que são vadios e insultam os trabalhadores. Fugiram da realidade sem contraditório para beneficiar o patrão que precisa de escravos para ganhar muito e continuar a comprar a Madeira e a betoná-la, para além de estar a bem com o deus político do momento.

Entenda-se que os únicos trabalhadores são eles, os de 2000€ mensais para cima que não "avergam o serrote", andam no complot e nos esquemas, nas surdinas e na viciação, como bufos de traz e leva, mas se sentem com estatuto para ofender. Estes jornalistas montam as campanhas para as pessoas abdicarem dos seus Direitos (como o desemprego) mas para ganhar likes metem notícias emotivas. Eles continuam a não querer saber das pessoas mas sim usá-las para a sua imagem. Mas se o povo gosta e aprova... em frente escravos.

Eles usam até os escombros da sociedade, aqueles que não tiveram oportunidade, como massa para a sua construção em favor do maior provocador de dívidas e faltas de oportunidades. Mas há uma alegria contida, é uma pena o rapaz ir embora mas uma satisfação de haver menos um a votar contra.

Enviado por Denúncia Anónima
Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
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