O PS morreu?


Só falta os DDT ficarem com o pleno da oposição.
Se os políticos desaparecem, eles assumem.

A 26 de setembro, Paulo Cafofo demitiu-se para voltar à escola e deixou o barco do PS à deriva, sem qualquer rumo. A 27, o PS ficou sem líder parlamentar, com a demissão de Iglésias. A 28 o PS tinha uma candidata à liderança, Célia Pessegueiro, empurrada por outro autarca, Ricardo Franco, mas a 29 já não.

Entretanto o Secretário-Geral Gonçalo Aguiar perdeu a Junta e o Coordenador autárquico Duarte Caldeira também. A Presidente das Mulheres Socialistas, Mafalda Figueira, sofreu uma derrota pesada em Santa Cruz e o ex-líder Jacinto Serrão teve idêntico destino em Câmara de Lobos. Antes, a Vice-Presidente Luísa Paolinelli já tinha abandonado o barco socialista e voltado à Universidade.

Passado quase um mês desde as autárquicas, da cúpula do PS montada por Cafofo há um ano não sobra ninguém. Perante isso, nada, só o vazio e o deserto total. O partido continua sem ser ouvido e não se conhece nenhuma medida que procure reanimá-lo ou ressuscitá-lo

A dúvida que fica é se PS atirou a toalha ao chão para o resto da legislatura, ou se o fez para sempre. Cafofo parece ter mesmo cumprido um feito histórico: depois de destruir todos os pequenos partidos da Madeira desde 2013 e o BE, agora destruiu também o PS, que viverá para sempre à espera do regresso do D. Sebastião que desertou do campo de batalha à primeira dificuldade. Sobra aos madeirenses o PSD e o absorvido CDS. Que futuro sobra à Madeira?

Enviado por Denúncia Anónima
Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
Todos os elementos enviados pelo autor.

Adere à nossa Página do Facebook (onde cai as publicações do site)
Adere ao nosso grupo do Facebook: Ocorrências CM
Segue o site do Correio da Madeira