É sintomático! O PSD está de cabeça perdida! Um partido habituado a ganhar não consegue aceitar a derrota! Até às eleições vamos assistir a ideias de projetos para um futuro imaginário sem qualquer justificação. Depois de João Jardim ter inaugurado uma caixa de correio, ver um porco a andar de bicicleta é corriqueiro. O PSD concentra todo o seu esforço no Funchal e a ordem é inaugurar tudo o que pode ser notícia para sair antes do dia 26 de setembro.
Já todos percebemos que o PSD não se importa de perder as outras Autarquias de Região mas, perder o Funchal para alguém como o Miguel Gouveia, que não é um político profissional, é um ultraje. Se Pedro Calado não ganhar o Funchal a Miguel Gouveia, nunca ganhará a Madeira a ninguém e isso é impensável para um Partido habituado a ganhar.
Muita gente ainda não se apercebeu, o Governo Regional trabalha numa perfeita loucura para levar Pedro Calado ao Colo. Depois do fiasco da presença de João Jardim na campanha, Miguel Albuquerque entrou na festa porque sabe que o Funchal é estrategicamente importante para o seu próprio futuro pois, se perder, ele e Pedro Calado passam à história.
O PSD sabe muito bem que, nos restantes Concelhos, consegue-se ganhar com Espetadas e Vinho Seco mas o Funchal não vai na conversa do bandido. O PSD nem quer saber do Porto Santo, ou de Santa Cruz, porque o seu principal objetivo é o Funchal. Todos os dias aumentam os níveis de crispação e de nervosismo dos seus militantes e alguns chegam a níveis de agressividade como se fosse o fim do mundo. O PSD perdeu a razão e o nervosismo é visível nas figurinhas do PSD nas redes sociais, que se limitam a enxovalhar e a chamar nomes aos cidadãos que opinam livremente.
Esta é talvez a campanha mais cara que o PSD fez no Funchal mas, por mais dinheiro que se gaste, a campanha do PSD está longe dos velhos tempos, repete conceitos ultrapassados e frases feitas que não convencem o esclarecido eleitorado do Funchal.
Pedro Calado já fez mais de 200 promessas fúteis e em nenhuma delas referiu números ou sequer disse se ia ficar os quatro anos à frente do Funchal ou se ia deixar a intragável da Cristina Pedra à frente dos destinos da Cidade do Funchal. Será justo votar no PSD para eleger Cristina Pedra?
Além de tudo isto, as promessas do PSD são iguais à dos outros todos, prometem baixar tudo sem nunca quantificar e clarificar com números. Em resultado disso, as salas ficam vazias lançando a culpa para o COVID. Para encher as salas e os comícios, o PSD vai ter de fazer como se faz em África, em que se paga pelas presenças de pessoas para encher os espaços com mercenários e oportunistas.
Perder e ganhar é normal em democracia mas este conceito de democracia é inadmissível para o PSD, Miguel Gouveia deveria ser uma pêra doce e está a tornar-se um osso duro de roer. Algo não está bem, talvez só o dia 26 à noite decifre. Falta gente ao PSD e não os tachados a fazer número. As campanhas são cada vez mais ricas, de jorrar dinheiro mas sem argumentos. Os que andam em campanha deixaram de ter calma e só ameaçam, estão a pegar com a pedras. Começam a não confiar na equipa pelos recados enviados pelas redes sociais. O cabeça de lista não convence quanto mais acertar numa estratégia de campanha centrada nele depois de falhar o conceito de equipa galáctica. Já vemos os militantes a abordar o interior e não o adversário. Veremos o que isto significa a 26.
Cabe ao cidadão do Funchal decidir em consciência em quem votar e não são promessas mas sim atitudes que podem mudar a opinião do eleitor. Mas para alguns é tarde.
Enviado por Denúncia Anónima
Quinta-feira, 16 de Setembro de 2021
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