A marcha fúnebre que acompanha o SESARAM


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C ontinua a podridão na saúde … depois da notícia  sobre a entrega de um ramo fúnebre ao serviço de urgência … acho que se devia enviar vários ao SESARAM, mas começando pelo conselho de administração … a vergonha da má gestão, da hipocrisia que caracteriza atualmente o que se vive no serviço de saúde. Quem lá trabalha e de quem lá precisa ir. 

Comecemos pelas "manias" compulsivas da presidente do CA que, quando mete uma ideia na cabeça, não ouve ninguém … e coitado de aquele que tenta fazer ver que esse não será o melhor caminho … é logo convidado a sair da sala ou mudar-se para onde se sentir bem (ou seja, para bem longe dela). Fala-se que a gestão é feita com o objetivo de prestar um melhor serviço ao utente. MENTIRA! A gestão continua a ser feita com base nos números e não na qualidade do serviço prestado. O serviço publico está a perder os melhores profissionais para o particular para depois o publico fazer parceria com os mesmos. 

Descendo na hierarquia, passando para a direção clínica, temos um "fantoche" comandado pelo PSD. Que ao sabor das cunhas e das guidelines, que diariamente recebe, faz o que lhe mandam. 

Continuando a descer a hierarquia e as burocracias do sistema, passamos para os diretores técnicos, de enfermagem que tentam, a todo o custo, não se reger pelas leis da RF … mas que entre uma ou outra fisgada lá têm de lhe fazer a vontade, senão ficam a braços com a possibilidade de uma dança de cadeiras!! … Mas claro … tudo muito soft porque a cor preferida é a mesma que a da senhora. Outro posto recente … há muito aguardado pelos técnicos superiores de diagnostico e terapêutica e que acaba em fraude … o diretor técnico dos TSDT …. Só para parecer bem na fotografia e uma vez que foi promessa do senhor secretário … lá teria de ser colocado alguém que não "piasse" nem fizesse muito barulho … pelo menos pela frente. E a verdade é que ninguém está para se chatear e defender os direitos de técnicos, que raramente são mencionados, enquanto profissionais do SESARAM.

Continuando a descrição da aberração em que se encontra o NOSSO SERVIÇO DE SAÚDE, temos diretores de serviço, escolhidos pela cor politica, pelos "rabos de palha" e pelos favores que agora têm de pagar … a aceitação de cargos em favor de outras vantagens, os favores de terem filhos, sobrinhos, primos, marido, mulher, o filho da empregada e entre outros … que precisam de um tacho e que são admitidos sem qualquer processo contratual … AI É VERDADE … estamos em tempo de pandemia … os ajustes diretos estão previstos …. Não sei é se, na verba do OE, estará também previsto os mesmos. Uma grande quantidade de profissionais que estão a trabalhar há mais de 3 meses sem qualquer documento contratual assinado …. Apenas referencia no seu processo. 

Coordenadores das diferentes áreas profissionais … uma vergonha quase alheia pelo mau trabalho que têm feito. Então nas áreas dos TSDT, as últimas mudanças têm sido a deceção de muitos que tentam diariamente dar o seu melhor, mas que são impedidos de o fazer …. Mais grave, chegando mesmo a serem ameaçados. A má gestão destes serviços, onde inclui-se as terapias está a olho visto …. Dar competências a quem, até à data, tentava fazer sempre pelo menos no serviço só pode resultar neste panorama.

As listas de espera (LE) novamente ao rubro … será que para acabar vão novamente contratar mil e um técnicos???? …. Será que nenhuma cabeça "pensadora" não toma consciência que nestas áreas não é o número de técnicos que leva a diminuição da LE mas sim a forma como é feita a gestão dos recursos humanos???? Aproveitar as competências de cada profissional, as suas apetências e interesses e aumentar a motivação no trabalho???? SERÁ ASSIM TÃO DIFICIL DE PERCEBER que teremos a longo prazo utentes com duração mais curta do tempo de tratamentos e diminuindo assim a LE??? Claro que não … se essas mesmas profissionais que atualmente coordenam não demonstravam qualquer interesse nesse sentido, optando pelo "fazer o meu e não me chatear", tendo competências ou não, … Agora só se for para puxar os galardões … e cantar de galo … ou de galinha … uma vez que os de "cima" não as deixam cantar muito alto. 

Mas o pior mesmo, é que com estas ações e comportamentos, temos utentes a quem não lhes são prestados os cuidados de saúde adequados às suas necessidades. 

E por último, os "queridinhos"! Definição para os "colegas" que não causam qualquer problema, que dizem ámen a tudo, que lambem as botas e o chão por onde passa a procissão. Que enaltecem os "atos estapafúrdios" como as decisões mais brilhantes que alguém teve na face da terra.

Necessita-se urgentemente de mudança na gestão da saúde, seja qual for a cor política. Os cargos não devem ser por tachos, nem por interesses, nem pela ausência de competências, mas sim pelo contrário. Se tivermos profissionais motivados teremos um melhor serviço prestado ao utente …. Se tivermos, chefias que estão para defender a qualidade dos serviços prestados teremos profissionais motivados … teremos uma saúde saudável, que é o que a região necessita com urgência … porque senão é mesmo com a marcha fúnebre que para lá se caminha.

Enviado por Denúncia Anónima
Quarta-feira, 15 de Setembro de 2021
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