A Igreja funciona nos exactos moldes do betão, se não quer estas comparações ... "à mulher de César não basta ser honesta, deve parecer honesta". Deveria por sua iniciativa dar o exemplo e ser responsável. Não toda a igreja, porque alguns padres souberam modernizar-se com inteligência em vez de serem situacionistas ou populares irresponsáveis. Não é por acaso que são sempre os padres mais atentos para a realidade regional que são úteis à comunidade, em vez de se deixarem na lenga-lenga empírica do saber feito e lavrado, a Palavra de Deus ... para os outros. Alguns são tão lambe-botas do poder como um tachista!
Passamos a pandemia a ver as dualidades de critério e a Igreja não soube estar e se defender, teve o pecado da gula. Um espectáculo não podia ter mais do que 5 espectadores, gerando-se o ridículo comparativo com as missas, as salas de aulas, o Lobo Marinho e os autocarros. A Igreja teve as mesmas vistas grossas do betão, das carrinhas e ambientes de trabalho, porque se confundem no interesse político do PSD/GR. A fé é usada como pilar da política e vamos tendo sucessivos bispos a calçar as pantufas do sistema. A história a este nível repete-se em Portugal, sempre ao lado das "ditaduras", sabe ler a "cartilha", enquanto compêndio de doutrina cristã mas, não sabe levá-la à letra para ter autoridade perante fanáticos, crentes e não crentes.
A fé e a igreja são assuntos tabu que despertam muitas vezes defensores cegos. Quem têm verdades absolutas e narrativas de cartilha também passa a parecer o PSD/GR. Só faltam os perseguidores e "crispacionistas" contratados pelo Miguel Albuquerque para a arruaça e assédio, nas redes sociais e pessoalmente, a bater a mão no peito nas igrejas.
As imagens que envio são da igreja brutalista austríaca, quem quiser conhecer melhor siga este link. Na falta de ideias para obras e consumo de betão, o PSD/GR deveriam sugerir uma destas à Igreja regional. Já merecem um ícone, a junção do útil com o agradável. Era uma boa ideia de campanha para o Pedro Calado que, tendo estado com os animais e o povo das zonas altas, só falta ler a epístola, como a Rubina Leal, no púlpito de uma Igreja do Funchal ... nesse caso, confundiram-se com o futebol, quando o Marítimo permitiu à mesma estrela atirar camisolas num jogo de futebol ou a ter uma convocação dos país dos alunos do colégio do clube para um "assédio político". Os erros são para se corrigir. Tal como os pecados, não basta o acto de contrição com Ave-Maria e Pai Nosso, é preciso mudar para ser melhor.
À mulher de César não basta ser honesta, deve parecer honesta
