Representa, nem mais nem menos, a copia das atitudes do Governo Regional
na certeza da impunidade, porque têm rabos de palha e estão sem moralidade
para impor regras, consequência de ninguém se demitir no momento que deve.
O tema do dia parece ser a desautorização do povo sportinguista ao Governo Regional (mas também ao governo central e Presidente da República), pode-se fazer muitas leituras mas quero focar-me só em 3:
- Fica claro que no meio da propaganda da vacinação, tornada em mais um acto de heroísmo deste governo que apresenta expedientes e tretas como grande governação, enquanto esmaga dotações financeiras nas mais diversas áreas para pagar o betão, de que existe uma prole de privilegiados que anteciparam a sua vacinação por cunhas. Sobretudo dos chamados excedentes da vacinação, doses do mesmo frasco que ficam por ser utilizados após as sessões de vacinação. Sim, existe e eu afirmo, tenho conhecimento de como se faz, existem cunhas a este nível. Por isso alguns, de cabeça perdida pelo seu clube e pelo seu fanatismo se esquecem da máscara, a do sonso perverso e a que lhe defende da Covid-19 mas também do distanciamento social e do recolher obrigatório. Tal como na vida não respeitam ninguém e ultrapassam todos.
- Estaremos em presença de um povo que perdeu o norte, a decência, o respeito pelo próximo, o autêntico chico-esperto ardiloso e ludibriador, o sonso e o maqueavélico? SIM! Esta nova geração de políticos nasceu em boa parte nos 40 anos em vivência obscena, a da nova ordem regional que veio com a Autonomia mas que não é autonomia. A era da dependência do ORAM e da caridadezinha para ir votar no mesmo. Isto é tudo farinha do mesmo saco movidos por interesse que acabarão um dia, numa crise, quando não houver torneira para jorrar euros. Mas, não se esqueçam que a chamada Bazuca é um adiantamento de dinheiro de financiamentos futuros da U.E., se recebermos agora não receberemos depois. Portanto, este desvario de "roubar enquanto se pode", é loucura que tem presente esta ideia. Depois da era dos que têm a mão no gamelão dos Euros, virá uma época de arroto de uns e extrema pobreza de outros. Porque mais uma vez a Europa não vai chegar a todos os madeirenses mas sim a meia dúzia.
- Estamos em presença de um povo que se insurja para dar solução a este estado de coisas? De enfrentar a cleptocracia e ao atentar das suas liberdades e garantias? NÃO! Todos querem ser máfia e quando lá chegarem calam-se. É assim que a Madeira será um caso perdido de subdesenvolvimento humano, uma Autonomia africana que um dia se escreverá como se passaram décadas a gerir 250.000 habitantes, núcleo populacional mais pequeno do que algumas câmaras no continente e, com um pipeline de dinheiro, petróleo limpo, todos ficaram calados com as suas miseráveis compras para os outros "desenvolverem" as suas famílias, o PSD, os partidos satélites e os DDT's.
Ontem, não manifestaram jubilo por uma vitória, ontem manifestaram-se outros iguais aos vândalos do Porto Santo que serão desculpados e esquecidos. eles pertencem à máfia, sentem-se impunes como os senhores do Governo Regional que, como alguém já escreveu no CM, estariam todos demitidos por justa causa, tantos os atropelos à legalidade ao ao crime convicto.
Você que é cumpridor ou empresário a quem nunca lhe chegou nada dos 180 milhões do Rui Barreto pode ter a certeza. Quando sentir a injustiça do forte com o fraco de um polícia a ser exigente consigo que cumpre ou a ASAE, do labrego do CDS, que geriu um valor para o partido à roda da pedra, cheio de presunção e autoridade mas sem moralidade.
Assim vai a Madeira, é preciso ler as entrelinhas. A impunidade faz escola e quem chamar a atenção ser-lhe-a apontada os rabos de palha. Tapam-se uns aos outros. Porque será que a senhor Rafaela Fernandes não entrega, mesmo que adulterados, os documentos à JPP? Porque o caos e a nojência é tal que não se consegue esconder. Basta somar A com B.
Quarta-feira, 12 de Maio de 2021 09:13
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