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| Uma lista de encrencas. |
A s Autárquicas são as eleições mais problemáticas para PSD-M, onde se nota a guerrilha interna e a fraqueza das opções disponíveis desde que Albuquerque considera que o seu partido é a Renovação, deixando muitos social-democratas órfãos de partido e disponíveis a desafiá-lo.
O momento é meio doido, no Funchal, PS está a tentar criar uma geringonça mas o jeito é tanto que até agora só conseguiram uma cangalha. Também na capital, o PSD está a tentar construir uma aliança credível e só arranja vendidos, se dali vai sair vereação ... A demora para arranjar candidatos prova que a garrafeira para além de meio vazia, as poucas garrafas são de mau ano vinícola. É beber para esquecer.
Na Ribeira Brava e São Vicente vamos perceber se o eleitorado vota em candidatos, em partidos ou na sua honra de não ver o seu voto abusado por jogos de bastidores. É justamente com a Ribeira Brava e São Vicente que o PSD pode ensaiar discurso de vitória pelo Prada, mas que se lembre que o último a cantar vitória foi o Tranquada e encostou às boxes, a sua sorte como secretário-geral pode não ser diferente. Uma tremenda trapalhada é como se define Santana, pode ser do CDS mais social democrata de sempre que depois se coligação com os sociais democratas que não são genuínos.
Se o eleitorado legitimar vira casacas e peões do betão então será farinha do mesmo saco.
Miguel Albuquerque prepara-se para embarcar os seus candidatos para as Autárquicas justamente no dia em que muitos passageiros se preparavam, em 1912, para embarcar no Titanic. Se é supersticioso é melhor adiar a reunião de hoje ou passar pela Sé a colocar umas velinhas. Tem conseguido se safar do desastre "in extremis", será assim nestas Autárquicas? É difícil fazer pior mas, o PSD já se contenta com isso? O PSD é um partido dividido estruturalmente e desavindo autarquicamente, pitagórica e JM não embelezam o quadro, são falsos ânimos.
Sexta-feira, 9 de Abril de 2021
