B om Dia, uma publicação do CM (Perigo à espreita) explorou e bem como a Madeira, se não acelerar a vacinação, pode acabar se abrindo precipitadamente ao Turismo a zonas mais imunizadas, mas que continuam com uma carga viral forte. Não seria mais do que a repetição do que aconteceu com os europeus quando descobriram o novo mundo, o continente americano, e infectaram os locais com doenças para as quais não tinham imunidade.
Descobertas preliminares sugerem que B.1.1.7, a variante do SARS-CoV-2 identificada pela primeira vez no Reino Unido, pode ser mais transmissível porque passa mais tempo dentro de seu hospedeiro se comparado com variantes anteriores. Isto significa que, se a Madeira testa menos e considera menos tempo de incubação pode ter uma má surpresa.
O tal B.1.1.7, que agora se espalha rapidamente em vários países, é aproximadamente 50% mais contagioso do que as variantes anteriores do corona vírus. As infecções com B.1.1.7 duram, em média, 13,3 dias, em comparação com 8,2 dias em pessoas com outras variantes. Por esta razão, alguns países dilataram os recolhimentos profiláticos. A Madeira nada mudou.
O B.1.1.7 é mais facilmente transmitido do que outras variantes porque as pessoas que o contraem ficam infectadas por um tempo relativamente longo e, portanto, podem infectar inadvertidamente um número maior de contactos. Por isso se sugere que períodos de quarentena sejam mais longos para indivíduos infectados com esta variante, no entanto, na Madeira trata-se tudo por igual.
É preciso mais atenção às mutações porque podem fintar os standards estabelecidos! Sete variantes do corona vírus foram recentemente identificadas nos Estados Unidos, oxalá as vacinas estejam sempre capazes de imunizar e que o ciclo das vacinas não seja encurtado, menos tempo daquilo que conhecemos para a vacina anual da gripe.
Está claro que a Covid-19 pode fintar não só as vacinas como também os passaportes de Covid free que se tentam implementar para que o turismo volte à normalidade.
