Perigo à espreita


A vacinação a várias velocidades não era objectivo da União Europeia que pensou, e bem, em levar equitativamente a imunização no bloco económico europeu, por objectivos de unidade mas também científicos. Para uma ignição colectiva.

Contudo, algumas ovelhas negras da união furaram os objectivos, o caso mais conhecido é o da Hungria, no entanto, a própria produção (ou entregas) das farmacêuticas atrofiaram o plano ao não honraram compromissos assinados. É uma discussão acessória mas, gostaria de saber se foram desviadas ou se comprometeram por gula com quantidades que não poderiam honrar.

Paralelamente, assistimos a velocidades de vacinação diferentes no seio da União Europeia e no Reino Unido, isso implica ter vacinas ou não, a logística pouco importa. Não foi o planificado. Assim começa um fenómeno que vemos até entre nós, quem é vacinado relaxa e não continua a cumprir com as regras de protecção à Covid-19, já na perspectiva de respeitar os não vacinados. Se é verdade que os vacinados podem ter carga viral e infectar outras pessoas, então temos aqui um problema para a nossa abertura ao Turismo. Se a Madeira estiver atrasada na vacinação e recebermos, por exemplo, turistas do Reino Unido já vacinados (estão avançados na imunização), então estaremos expostos à variante que mais problemas tem dado ultimamente, na ânsia de recuperar a nossa economia.

Alguém pensou nisto? É evidente que pouco se pode fazer porque toda gente vai exigir os lotes a que tem direito mas vai imunizar ao ritmo que chegarem as vacinas. Provavelmente, a abertura ao turismo terá que ser adiada mais um pouco, a ver vamos.

Enviado por Denúncia Anónima
Domingo, 22 de Fevereiro de 2021 16:32
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