A ndam as elites e as instituições que comandam a vida colectiva a dar muito mau exemplo. Depois do episódio Savoy na Passagem de Ano, porque não falar das Eleições Presidenciais que se vão realizar na mesma, numa realidade onde o país e a região se confina. À luz de que a actividade política está à parte da situação pandémica? Permitiram a Festa do Avante para haver Presidenciais? Que lógica tem o confinamento com o exemplo das Presidenciais? Parece que todos sabem falar sobre Covid-19 e suas repercussões mas quando atinge o seu interesse a conversa muda.
E o que dizer da Igreja Católica que mantém as missas? Vão invocar que têm muito cuidado por distanciamentos na fé? Desculpem lá mas puseram-se a jeito, o desporto não tem as mesmas áreas ou mais para executar a mesma estratégia que a fé nos seus templos? Qual a diferença entre a Igreja e o DDT Avelino? Pois, em cada interesse de poder ... uma excepção. E as outras religiões podem? Se abriram o precedente ...
Oxalá não se envergonhem pela fraca participação, tal como os quadradinhos da Passagem de Ano no Funchal. O que sei é que os poderes e as elites é que fazem perdurar a aflição pandémica por maus exemplos e permitem que outros, com razão, façam comparações.
Aproveitem o Domingo, a Covid-19 tirou folga. Vão à missa e depois a votar, daqui a 15 dias falamos ...
