Na primeira exageramos.
Na segunda desmoralizamos
Q uem é que haverá, quem é que não acha, que o Covid-19 na Madeira está em marcha. Quem é que haverá, quem é que não acha, que mais um controlado deu em chacha. Temo que desta vez Pedro Ramos está atrasado ... estamos a somar pela calada. Agora ele foge e esconde.
Portugal deve estar a enfrentar o pico da segunda vaga da pandemia do Covid-19 neste momento, o que significa que, duas semanas depois, poderá ser a vez da Madeira. São tudo estimativas, e podem falhar como a meteorologia.
Como sabemos, agora não há confinamento, o que nos deixa a equacionar se não houve histerismo a mais na primeira vaga e que agora, com uma segunda, estamos mais relaxados porque desmoralizados com aquilo que provocamos na economia. Esperemos estar mais bem preparados pois há diferenças assinaláveis para pior, na quantidade, no perfil dos infectados e na severidade da doença que acompanha uma época tradicional de gripes. Não tivemos médicos infectados na primeira vaga, agora vamos com dois e a acumular gente de origem não testada.
A segunda vaga tende a ter uma maioria com jovens. Em maio a maioria dos casos diários no nosso país eram de pessoas até aos 39 anos, em outubro o crescimento é muito mais forte neste escalão e no seguinte, até aos 69 anos. A partir dos 70 anos, em que os riscos são maiores, também aumentou mas mantêm-se em níveis muito inferiores aos da primeira vaga. Isto é fruto da exposição. Empregos e escolas. Apesar de mais infectados a mortandade é inferior, sinal de que a medicina está a aprimorar os tratamentos.
A Europa está ruim, não é momento para sonhar com turistas. Não baixe a guarda.
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Enviado por Denúncia Anónima
Segunda-feira, 12 de Outubro de 2020 19:51
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