Torres Cunha, Imperador das Madalenas

 

(Cognome: O Fanfarrão Ressabiado)

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N o decurso da primeira dezena de dias, do mês de Outubro do ano de 2020 da Graça do Senhor, a comunicação social madeirense foi surpreendida, pela sentida despedida do mui amado Torres Cunha (Imperador das Madalenas), sub-diretor demissionário dos conteúdos da RTP-Madeira, através da opinião publicada e publicamente manipulatória das massas, protagonizada na primeira pessoa, por este actor da maior novela satírica e de vil escárnio, comummente acompanhada pela nossa sociedade civil e conhecida por todos como o canal TDDT (Televisão dos Donos Disto Tudo).

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Tal qual uma crónica real, e para o efeito em questão, doravante e ao estilo da realeza decrépita e insana, chamemos a este personagem literal ‘’O Fanfarrão Ressabiado”.

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Como se não bastasse o reinado de ameaça, de terror, de prepotência, de perseguição pessoal e de escravidão profissional que agora findou e ao qual submeteu gregos e troianos, ainda ameaça queimar Roma (RTP-Madeira) e todos os seus habitantes (Direção, Quadros Superiores, Jornalistas, Técnicos, Funcionários, Prestadores de Serviço, Colaboradores e Trabalhadores Precários que ainda resistem na linha final da indómita dignidade humana), para não falar dos amigos, compadrios e convidados.

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‘’O Fanfarrão Ressabiado”, está na situação que ele próprio criou, por insanidade, excentricidade, falta de humildade e de aprendizagem e porque desde o início do seu reinado (2012-2020), quis ostracizar, usurpar, dividir para reinar, ameaçar e subjugar tudo e todos à sua vontade, ao invés de tentar perceber, conhecer, indagar, questionar, debater ideias, conversar e entender as carências, as necessidades e as deficiências aos vários níveis. Como tal, exaltando-se acima de todos, apenas demonstrou ser o mais pequeno, repelente e insignificante, à luz de todos os demais.

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Há que aceitar as derrotas como se aceitam as vitórias, meditar sobre elas, dignamente seguir em frente e tentar não repetir os mesmos erros, pois nem sempre a vida deixa espaço e tempo para brincar ao “Complexo do Mártir”, nem à “Diabolização dos Oponentes”.

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Assim, como o Grande Incêndio de Roma, que lavrou desde o dia 18 até ao dia 23 de Julho do ano 64 da nossa era, se extinguiu com a morte de Nero, devemos considerar que este fogo de espírito deve-se extinguir no seu próprio protagonista e, se a RTP-Madeira é uma casa a arder, neste momento, o único culpado moral e material é ‘’O Fanfarrão Ressabiado” que, pelo menos uma vez na vida não tomou a decisão por ser a “melhor solução’’, mas sim a única resposta digna e pragmática que poderia ter dado, a tantos atropelos pessoais, atitudes imorais, comportamentos desviantes da normal vivência em democracia e numa sociedade moderna e evoluída.

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Termino com um esforçado e reconhecido conselho ao meu amigo Torres Cunha, pedindo-lhe que se deixe de fanfarronices, seja resiliente, forte e constante com a sua conduta, reconheça que ele é que foi o ’’Maior Erro de Seleção’’ e que pelo menos uma vez na vida tomou a sua decisão por ser o “único caminho viável e que só peca por tardia, tudo o mais é mera fumaça no horizonte distante da memória’’.

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Em conclusão, considero que este acontecimento aqui narrado possa, só por si, configurar o episódio 601 dos últimos 600 anos da história do Achamento da Ilha do Porto Santo e da Ilha da Madeira.

MADEIRA MINUTO 601 ANOS  - ‘’O Fanfarrão Ressabiado’’
Funchal, 11 de Outubro de 2020
Documento assinado por: Bom Cristão de Sangue Real


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Enviado por Denúncia Anónima
Segunda-feira, 12 de Outubro de 2020 18:53
Todos os elementos enviados pelo autor. Ilustrações CM.