A Universidade da Madeira, por iniciativa de um professor catedrático recentemente aposentado, aprovou o Regulamento para a atribuição do título de Professor Emérito da Universidade da Madeira, publicado no início deste mês. Com este Regulamento, esse professor, conhecido pelas suas atitudes persecutórias aos que dele discordam e uns cursos no Brasil em parcerias privadas e lucrativas, vai continuar na Universidade.
E outros aposentados hão-de igualmente vir a se tornar eméritos.
Mas a cereja no topo do bolo é a contratação de um advogado reformado que vai receber 3.355 euros por mês (IVA incluído) pela prestação de "serviços jurídicos". Tendo a UMa juristas, por que razão há-de ser recrutado um advogado do PSD com longo historial de manobras de dilação nos tribunais?
A pergunta levanta-se com mais intensidade, sabendo que a Reitoria da UMa anda sempre publicamente a "cramar" de falta de dinheiro, por isso não contrata professores para cursos estratégicos nem serviços e bens fundamentais.
Como se trata de um amigo pessoal do vice-reitor Sílvio Fernandes, e sabendo-se que este professor pretende candidatar-se a Reitor, apesar de não ser catedrático, só pode ser para lhe dar um empurrãozinho para o poder.
Favores com favores se pagam. E então não foi Guilherme Silva, presidente da Comissão dos 660 anos, que escolheu Sílvio Fernandes para um lugar de destaque nos 600 anos? Amor com amor se paga, ainda que o emérito e o desmérito também possam acasalar.
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Enviado por Denúncia Anónima
Sábado, 11 de Julho de 2020 09:32
Todos os elementos enviados pelo autor. Ilustração CM.
Não sei pilotar de outra maneira que não seja arriscada. Quando tiver de ultrapassar vou ultrapassar mesmo. Cada piloto tem o seu limite. O meu é um pouco acima do dos outros.
Ayrton Senna
