Sobe um calafrio pela espinha acima

Madeira ... o muerte!

Viva la Revolución tranquilita.

S obe um calafrio pela espinha acima. Duarte Dória, Joaquim José Sousa e agora Rafael Macedo. Dizem que Alberto João perseguia mas não me lembro de nenhuma denúncia pública semelhante. Não venham mais com tretas a dizer que Albuquerque é mais democrata que Alberto João.

Sobe um calafrio pela espinha acima. Rafael Macedo foi despedido por falta de dever de zelo e diligência? Na semana passada, uma secretária regional admitiu publicamente que não se preparou para uma comissão de inquérito, e que não está informada sobre o que se passa na secretaria regional que lidera. Um ex-secretário recentemente, que até aumentou o seu ordenado, declarou que não queria saber da sua área de competências e que não se importa com furtos. O diretor que permitiu o furto de pedra durante anos continua com o seu tacho. Se calhar para a Renovação “falta de dever de zelo e diligência” é se importar com o serviço público e querer que esse serviço cumpra com as suas funções.

Sobe um calafrio pela espinha acima. Rafael Macedo foi despedido por desrespeitar o empregador. O SESARAM é uma empresa pública. Logo, o seu empregador são os cidadãos. Denunciar desperdício de dinheiros públicos e mortes desnecessárias é desrespeitar o cidadão? Pelos vistos, os Renovadinhos pensam que sim.

Sobe um calafrio pela espinha acima. Rafael Macedo foi despedido por informar a população e por fazer acusações. Bom, os corruptos agradecem esta posição… e vocês depois não se queixem de só pagar impostos para uns quantos enriquecerem.

Sobe um calafrio pela espinha acima. Rafael Macedo foi despedido por violar normas. Ainda há tempo, Calado declarou que está a se cagar para a constituição e leis. Afinal as normas interessam quando é um individuo da Oposição a violá-las.

Por tudo isto que expus concluo que Rafael Macedo foi despedido por ter falado contra o Governo Regional.

Aqui na Região, os cidadãos têm a Liberdade de Expressão para elogiar o Governo Regional. Em caso de sofrer em alguma injustiça: não podem contar com os seus colegas de trabalho, nem com a lei, nem com a Constituição, nem com o Ministério Público, nem com os Tribunais, nem com os seus concidadãos... e muito menos com os políticos pagos pelo erário público.

Nesta Região, ter empatia, querer o bem da população é pecado mortal. Numa terra em que “tudo é política” e “quem fala é punido” não se pode conviver. Os únicos direitos que têm são: trabalhar sem reconhecimento, esforçar-se para pôr comida na mesa e respirar alienado da sua própria VIDA.

PARABÉNS, ESTÃO A INSTITUIR A VOSSA PRÓPRIA ESCRAVIDÃO!