Troco carros clássicos por Saúde


Para se vencer as listas de espera
é preciso melhor gestão de meios.

M adeira, lugar sui generis de gente que tudo tolera da governação sectária, onde o eu comanda a decisão da necessidade e da prioridade. Madeira, onde os prazeres de hobbies dos mais destacados governantes se confunde com as necessidades básicas da população. Madeira, onde se investe em campos de golfe insustentáveis, parecendo que a população vive em abastança e autossuficiência numa robusta classe média, quando de facto tudo lhe falta na essência: Saúde, Rendimento e Habitação.

A população não ganha para poder se emancipar ou decidir por si, simplesmente aguarda pelos serviços públicos, geridos por vaidades e crenças de que o dinheiro público pode estar ao sabor de humores, caprichos e hobbies de quem tem a superior responsabilidade de governar para a sociedade e não para amigos, lóbis, oligarcas, donos disto e daquilo, elites e prazeres.

O dinheiro público, há 47 anos em posse e gestão dos mesmos, gerou a gradual insensibilidade para o facto de que deve ser gerido pelo essencial, prioritário e que cubra antes a maior fatia da população nas áreas essenciais. Em 2024, o erário público é gerido para obras, "infraestruturar" negócios na parte do custo de supostos grandes empresários que, sem esse dinheiro, seriam uma nulidade. Serve para todo tipo de sobejos que financiam a boa vida de muitos e nisso, deixo à vossa consideração como. Por alguma razão tivemos em janeiro à maior rusga judicial que alguma vez a democracia do país assistiu e não sabemos a dimensão do abismo, quando já fomos capazes de falir duas vezes, uma delas com dívida escondida de 6000 milhões de euros.

O importante é falar grosso, ter lata, imputar aos outros aquilo que se é, manipular as massas, omitir e controlar informação. Só quando nos vemos metidos na alhada é que percebemos que esta Autonomia não responde aos anseios. Ela é propriedade de meia dúzia que implementou de forma polida o que se passava a 24 de abril, com outras caras e outro regime, sorridentemente falso e manipulador dos pilares da Autonomia.

Autonomia, onde se patrocina pela calada, com sobejo para os ralis e onde só a Justiça encontra ilícito porque a corrupção foi normalizada, ou pela descarado patrocínio de irmãos, companheiros e compinchas. Um clássico dos clássicos, remate final de bufarada de qualquer evento climático da Autonomia, no Carnaval, na Flor, de tudo mesmo que não tenha nada a ver...

Mas, nunca para “arpões” que são usados para identificar cancros de mama pequenos, ao ponto de não serem palpáveis, logo não identificáveis por outro método que não colocar um arpão na lesão, aquando da cirurgia para o remover. Operam-se entre 4-6 casos por semana, a cadência é a do orçamento.

Ainda no cancro de mama, uma sonda gamma avariou-se. O papel dela é identificar o chamado gânglio sentinela (primeiro a receber metastases na axila se houver). Sem ela, só ficamos com outro método que aumenta a taxa de falsos negativos (não remover gânglios com doença). Seja o arpão ou a sonda gamma são básicos na cirurgia ao cancro de mama. Há situações em que não são precisos, mas em mais de 70% das cirurgias são necessários.

Mas, há 250 mil euros para passear com carros clássicos.

Você agora que reflita, mas também reze! Porque eles vão até fazer check-up da "máquina" ao continente, sob bênção do bispo, o que lhes aumenta significativamente a vida de sucesso na gosma dos outros.

Enviado por Denúncia Anónima
Sexta-feira, 26 de abril de 2024
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