Matadouro Cultural Center


O Centro Cultural criado no matadouro do Funchal, que fica na Rua do Matadouro, será sempre designado desta forma. Ou mudam o nome da rua ou aquele nome pomposo, não lhe assenta de feição. O centro, que estava programado pela antiga vereação da Câmara do Funchal, tinha outra finalidade, outro projeto cultural e artístico, outro envolvimento das associações e artistas regionais. Desde o momento, em que tudo isso, foi sendo afastado do projeto, os problemas chegaram.

Chamado a intervir no terreno, devido à sua experiência em atividades da cultura, em anos passados, o ‘’Coronel Sanders’’ (é parecido, não é?) reativou a sua estrutura particular, a «Funchal À La Carte», dando o corpo às balas. Foram muitas! Adaptou-se em obras rápidas, num prédio mal-amanhado, no que diz respeito à sala de concertos, em tempo recorde, com a intervenção da AFA e de outros, estando pronto a mudar de rumo e de natureza.

A anunciada coleção de arte, de grande prestígio, de uma instituição bancária que ficaria em exposição na galeria do centro, deixou de estar disponível. Assim que foi desvendado as palavras-chave: Bitcoins e Star Ups de jogos e afins, a direção do banco anulou a vinda da sua coleção de pintura para o Funchal.

Um toque de Jazz trouxe esperança resolvendo uma finalidade, do antigo projeto: o apoio às associações. No caso, uma só.

Mas, foi preciso ir mais longe. Numa visão de grandeza, foi idealizado o espetáculo para celebrar os 50 anos do 25 de abril. Um sonante espetáculo, feito em exclusivo e em proveito do mentor e patrono, Pedro o Grande, garantindo com este mega evento, mais um degrau na sua metafórica ascensão à Quinta Vígia ou como se diz, em americano…às riscas: The White House, Pedro seria aerotransportado no Air Force One, a 24 de janeiro de 2024, para Lisboa, terminando assim o seu mandato na Câmara do Funchal e a sua vida pública.

Uma vez fora do circuito e das decisões, foi a sua sucessora Sopa da Pedra que garantiu a continuidade do mesmo, deixando ao critério do sonhador coronel o desenrolar dos acontecimentos. Acrescentados os palcos às vozes, aos artistas profissionais e ao esperado pianista, acionados os protocolos oficiais de colaboração com instituições e associações, o custo final sagrou-se relativamente baixo: 1 empresa de som e luz e uma dúzia de cachets o resto foi à borla, com caráter eleitoral.

A poucos meses de finalizar o seu contrato com a autarquia, o Coronel Sanders tem os dias pesados, ainda por cima, conta no dia-a-dia, com a presença da sua malévola inquisidora Sandra Todas as Produções Teatrais LDA que, conhecendo e participando na construção do antigo projeto cultural, da antiga vereação da Câmara do Funchal, para aquele espaço, sentiu na pele o desencanto e a deselegância do antigo presidente da autarquia, quando a afastou do processo. 

Com a nova cor política, a dominar a Câmara do Funchal, estava em marcha na cúpula do PSD, um bem maior das oligarquias reinantes: o futuro digital, das Bitcoins da Madeira do Séc XXI, a Singapura sem regras do Atlântico e um toque de Kultura, num edifício que seria virado para as Star Ups, dessa natureza. 

No presente, o olhar internacional paira sobre a Madeira, os seus políticos e os seus estratagemas. 

O seu olhar de cidadão também conta. Enquanto madeirense, o seu voto mudará este estado de coisas que nos envergonham. Opte por outros candidatos.

Pela mudança, a 26 de maio de 2024!

Enviado por Denúncia Anónima
Domingo, 5 de maio de 2024
Todos os elementos enviados pelo autor.

Adere à nossa Página do Facebook (onde cai as publicações do site)
Adere ao nosso grupo do Facebook: Ocorrências CM
Segue o site do Correio da Madeira