A seita "endemoinada" e o coitadinho n.º 2


O s de boa memória lembrar-se-ão certamente que, enquanto Secretário Regional do Ambiente e Recursos Naturais, Manuel António sempre fez uso do seu estatuto para perseguir, ameaçar e arruinar vidas. Visão diferente têm os soldadinhos que então lhe prestavam adulação e que, em troca disso, ocupavam cargos de direção ou de confiança política. Para estes últimos, Manuel António era e continua a ser uma espécie de líder espiritual.

Qual seita endemoniada, os Manueletes, são incapazes de ver mais além. Continuam a nutrir o ego do Mestre, às mãos do qual não passam de meras marionetes. Manuel António atiça e lá vão eles rumo ao vazio, encegueirados pela promessa, quiçá,  da tutela do Ambiente ou da Saúde, por exemplo. Desde que perdeu as eleições frente a Albuquerque, Manuel António, virou mártir. É coitadinho n.º 1 e agora preparam-se para eleger o coitadinho n.º 2: o Antoninho da Ilha. 

Quando, por algum motivo, alguém a quem foi atribuído um cargo de confiança política, chegar à conclusão de que, afinal, já não se identifica assim tanto com o projeto de quem o colocou naquela cadeira, deverá pegar em si, nos seus valores morais, na sua coluna vertebral e na memória que quer deixar para os seus ricos filhos e colocar o seu lugar à disposição.  É que quando vos dão a oportunidade de sair pelo vosso próprio pé de um projeto com o qual não se identificam, entendam que vos estão a dar a derradeira oportunidade de serem coerentes com as vossas próprias escolhas!  É tão simples quanto isto. Só não vê quem não quer ver. Ou será que não são assim tão completamente desprendidos do poder quanto o vosso mentor?

António Trindade, Altino e Filipa Freitas sempre manifestaram publicamente a sua lealdade e amizade para com o Desapegado-do-Poder e nem por isso saíram prejudicados por Miguel Albuquerque.  Humberto Vasconcelos dispensou estes  três soldadinhos dos cargos de confiança política e/ou de gestão intermédia que detinham, mas nem por isso deixaram de ocupar cargos de relevância: Altino foi Chefe no Ambiente, Filipa Freitas foi vice no SESARAM  e António Trindade - o mais difícil de encaixar em lugares que exigissem trabalho e competência - foi saltando cargo em cargo sem nunca ter perdido o vencimento de Conselheiro Técnico. 

Com efeito, António Trindade, ex-adjunto de Manuel António na Secretaria Regional do Ambiente e Recursos Naturais, ex-Diretor do Parque Temático, ex-Diretor da Escola Agrícola e quase ex-Adjunto de Rafaela é aquele que, efetivamente, terá mais dificuldade em abdicar do cargo de confiança que lhe foi atribuído por Rafaela Fernandes. Falta-lhe mérito, falta-lhe conhecimento, capacidade de trabalho e competência. 

O caos em que se encontra a agricultura e a pecuária regionais é da única e exclusiva responsabilidade de Rafaela Fernandes, mas muito pela confiança que esta depositou em António Trindade. Rafaela estará agora a sofrer as consequências do que toda a gente sabia, menos ela: a utilidade do António Trindade resume-se à intriga, ao boato e a denegrir o mérito alheio. 95% das decisões que Rafaela tomou em relação à Agricultura e à Pecuárias resultaram da opinião pueril e vingativa de António Trindade que, nem na sua terra natal faz o PSD ganhar votos.     

Espero muito sinceramente que, a haver eleições, o novo (ou renovado) presidente seja capaz de devolver entidade própria à Agricultura, que se quer separada do Ambiente e espero que haja alguém capaz de recuperar o trabalho de excelência feito por Humberto Vasconcelos, que nunca deveria ter sido afastado. Muito menos para colocarem uma Rafaela ao comando. 

Por agora são TODOS, TODOS, TODOS candidatos a cargos de confiança política de Manuel António no seu grupo de apoio no Whatsapp. Um dia publico uns prints do que por lá se passou nos últimos dias.   

Enviado por Denúncia Anónima
Domingo, 24 de março de 2024
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