Todos temos Alzheimer, inconsciente ou conscientemente.


O s governantes públicos têm vencimentos acima da média factual de muitos madeirenses e, por vezes, tomam decisões sem consciência da realidade. Apesar de todos os disfarces, lá chega a hora da decisão ou da palavra que prova que vivem noutro mundo e, nesses pequenos momentos, eles não sonham que perdem toda a credibilidade e respeito porque se revelam autistas do seu próprio mundo quando estão em paralelo com a sociedade. Se isto já dá um filme de loucos, o pior vem a seguir.

Contando com o problema anterior, também temos um povo alheado, lúdico, que se esquece rápido e não relaciona, não interpreta nem aplica os conhecimentos que lhe chegam. Por vezes, até acho que há um Alzheimer coletivo, justamente pela perda de memória; pela dificuldade em planear ou resolver problemas, então dos democráticos nem se fala.

Neste Alzheimer coletivo vemos a perda da noção de tempo e desorientação, há democratas que duram há 47 anos , de tão acostumados a ver barbaridades, até se desorientam, são capazes de coar mosquitos e engolir camelos, basta ver o estado da capital Funchal. Está muito pior e ninguém se queixa de roubos, violência, drogas, trânsito, etc, afloram mas são complacentes, vivem no medo e muitos, até jornalistas, sabem que está errado mas não fazem notícia.

Mas, como qualquer doente de Alzheimer, percebemos a dificuldade em entender mensagens e discursos, de interpretar imagens visuais e relações espaciais. Nas entrevistas de rua, se as pessoas não forem escolhidas, até se percebe os problemas de linguagem e a articulação de ideias, custa-lhes abordar um tema e a meio da conversa nem sabem como continuar e repetem várias vezes a mesma coisa. Porque o assunto não está maduro, porque não pensam nisso e são ovelhas. Acabam sendo eco da propaganda ou de quem berra mais. As reportagens de rua da RTP-M são uma "delícia".

47 anos é muito tempo e toda a definição e significado das coisas está deturpada, as lógicas de hierarquia e importância encavalitaram, ser bom cidadão é reles e idiota, não é compensado, mas em contraponto, o chico esperto sai-se bem e é premiado. Agora até os inteligentes fazem a corte aos medíocres, até lhes fornecem o chatGPT. O poder zela pela mediocridade, as pessoas erradas estão no lugar errado, trocar o lugar das coisas é um sintoma de Alzheimer

47 anos de autocracia crescente penhorou o discernimento, é fraco, diminuto ou inexistente, perdeu-se o foco na meritocracia, assim a capacidade de julgamento ou tomada de decisão acaba por pertencer ao surrealismo da propaganda política e dos vencedores por trapaça.

Muitos, numa característica do Alzheimer, estão num casulo laboral porque precisam do dinheiro para viver e, como passam por esquisitos por terem "velhos valores", têm uma vida social diminuta por opção. Estes são tidos por rabugentos e mal dispostos por ter uma outra ordem das coisas, não se dão na leviandade dos jogos sociais por interesses e assim, por proteção, alteram o humor e a personalidade, parecem bipolares mas não são, aprenderam a viver na selvajaria

Por desinformação, ou melhor, propaganda política nos órgãos de comunicação social, o problema vai se agravar quando já é grave, não só o Parlamento é "casa de loucos", a Madeira é um hospício.

Enviado por Denúncia Anónima.
Segunda feira, 27 de Março de 2023
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