Banana: CM publica carta que o DN não publicou todavia.


E scravizados pela GESBA, os agricultores que lutam por uma vida melhor, fruto do seu suor, agora também são obrigados a lutar em favor do pluralismo de opinião, a fim de dar voz à defesa do seu trabalho. Esta carta foi enviada ao Diário de Notícias, a 28 de Novembro, em resposta a uma Carta do Leitor na edição impressa e online daquele Diário no dia anterior, 27 de Novembro (link). Vendo os dias a passar e desconfiando de que não merecerá superior atenção, decidimos enviar ao Correio da Madeira, site de Liberdade.

"A ABAMA, vem responder à carta ao leitor do Sr. “Inácio da Silva” ao Diário de 27/11/2022 (link)

  1. ABAMA  vem por este meio lamentar a atitude do sr.” Inácio da Silva”, pois não acredito que seja produtor de banana nem tenha algum respeito pelo seu progenitor, pois o “espetáculo” lamentável e triste que concede a GESBA e ao PSD/CDS madeira é desgostoso de mais para ser verdade;
  2. O sr.” Inácio da Silva”  não representa os 2800 produtores, pois é um “testa de ferro” da politica da “terra queimada”, está só  apostado em jogar areia para a população madeirense e fazer guerrilha barata com a ABAMA;
  3. A ABAMA não tem como adversários, inimigos, rivais, opositores os produtores de banana, mas sim a organização que está a roubar o rendimento ao agricultor; pois o objetivo é aumentar o rendimento e acabar com negócios estranhos da GESBA (reparação de carros 349.029,40€; limpeza 144.350,94€, Rendas 297.021,71€, Trabalhos especializados 254.410,98€, honorários 28.178,67€, entre outos gastos megalómanos ), onde as cooperativas só tinham (reparação de carros 42.648,24€; limpeza 1.318,32€, Rendas 00,00€, Trabalhos especializados 104.116,28€, honorários 9.680,00€ entre outras migalhas em comparação com a GESBA);
  4. A ABAMA está apostada em defender apenas os interesses dos produtores da banana da Madeira, aqueles que metem as mãos na terra, cortam os cachos de banana e defendem a qualidade do que se produz, valorizando a nossa ilha, turismo, paisagem, meio ambiente, postos de trabalho e a marca banana Madeira.
  5. Não aceitamos que seja enviada para a Meia-Serra a banana que produzimos, deixando-a apodrecer em cima da terra, prejudicando o agricultor que não recebe dinheiro pelo seu trabalho e o consumidor final que fica impedido de conseguir um preço mais acessível. Só quem não trabalha com suor, pode ficar indiferente a este desperdício.
  6. É preciso dizer a verdade aos madeirenses para que saibam, que só na Madeira se criou uma situação única em todo o espaço europeu permitindo a comercialização de produtos agrícolas por uma empresa pública e não por organização ou agrupamento de agricultores.
  7. Os madeirenses precisam ainda de saber que o Governo Regional fez publicar uma Portaria que na prática impede que outras entidades possam comercializar a banana da Madeira, protegendo este monopólio à semelhança daqueles que havia no regime de Salazar…

A ABAMA
Antonino de Abreu"

Nota do CM: no atual quadro de pressões em que os órgãos de informação muitas vezes se veem envolvidos é difícil culpar mas, o que sim sabemos é que os instintos de censurar podem ser atenuados, se todos aqueles que não viram os seus textos publicados colaborarem no envio para o CM. Temos a certeza de que ajudará os nossos jornalistas a ganhar força no seio dos seus órgãos. agradecemos a atitude da ABAMA, serve de exemplo a todos.

Enviado por Denúncia Anónima.
Segunda-feira, 5 de Dezembro de 2022
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