Quando Albuquerque queria embarcar toda a gente
sabendo da fragilidade do PSD-M, Montenegro
apeou. "Um PSD onde pululam os egos exacerbados
e as reservas mentais", que descrição perfeita do
momento de disputas de vaidades dentro do PSD-M
na comunicação social e da narrativa única.
N este fim de semana, Montenegro foi dúbio quanto a não fazer coligações com partidos xenófobos disse "que nunca fará acordos com partidos xenófobos" mas, os comentadores à posteriori prestaram atenção ao discurso na forma escrita e perceberam que se ficava pelas "iniciativas xenófobas" e não o partido. Isso permitiu-lhe depois bater no PS.
Disse Montenegro "Somos moderados, mas não somos nem seremos socialistas. (...) Por sermos moderados é que não somos populistas, nem ultra-liberais e nunca nos associaremos a qualquer política xenófoba ou racista" por esta expressão recebeu palmas da plateia e sem nunca dizer o nome do Chega representado na sala, Montenegro ainda garantiu que nunca fará o que o PS fez, a célebre "geringonça", para ser governo: “Não somos daqueles que ultrapassam muros para abraçar o extremismo só para sobreviver politicamente. Estou a falar do PS, de António Costa e dos seus delfins. Jamais abdicarei dos princípios do nosso partido para governar a qualquer custo".
Permitam-me que agora tire ilações. Os primeiros cumprimentos com vénia no início do seu discurso (Montenegro) foram para os elementos da Madeira e dos Açores, com exaltação para o qual o PSD Madeira mostrou o seu contentamento. Portanto, nunca como agora estiveram em consonância, lá vai o tempo de Rui Rio.
Se esta orientação nacional é comungada pelo PSD-M, o que vai acontecer ao seu satélite Chega na Madeira? Aquele que alimentam com ex-militantes e funcionários subordinados a pagamentos do governo para enganar as pessoas revoltadas (de que são anti-sistema) mas que, depois das eleições, e sem mais nada a fazer por parte dos eleitores, se juntará se necessário ao PSD-M?
Ficaram todos contentes com os cargos e as perspetivas nacionais mas pareciam o CDS-M, aquando da copiosa derrota, quando se viu os militantes radiantes a cheirar tacho. Futuro será de morder a língua e de passar por entre os pingos da chuva, se conseguirem.
Segunda-feira, 4 de Julho de 2022
Todos os elementos enviados pelo autor.
Adere ao nosso grupo do Facebook: Ocorrências CM
Segue o site do Correio da Madeira
