As perseguidas pelo PSD chamam-se Cláudia Dias Ferreira e Letícia Abreu

 


Em poucos meses, Calado, para aqueles que não estão ceguinhos,
mostrou em direto o que realmente é, sem Photoshop.
Ele sabe que está a correr mal porque a equipa galáctica é um flop,
para além de ir contra as promessas que fez para ganhar votos.
Esse problema de Pedro Calado deve-se a ele mas também à oposição
que explica o que se está a passar. A Confiança tem um
líder metódico e documentado que explica e fere de morte Calado,
a cada publicação que faz. Depois aparece um dos seus dois jornais...

M aquiavel ensinava todo o aprendiz de político que um príncipe deve fazer-se amado e temido. Na Madeira, região autonomicamente remota, perdida nos confins das democracias europeias, o amor por este regime de quase meio século está reservado a uma minoria de protegidos e de fanáticos. 

Maquiavel também aconselhava que é mais seguro ser temido do que amado, quando se tem de desistir de uma das duas, isto porque os homens têm menos receio de "ofender" a quem se faz amar do que a outro que se faça temer. É por isso que a aristocracia PSD, que fez príncipes com dinheiros públicos, mantém a ordem que os perpetua no poder tratando os madeirenses na ponta do chicote, impondo o seu mandamento único "se não estás comigo, estás contra mim".

Neste ciclo vicioso em que a Madeira caiu, forçando-se em toda a linha um pensamento único aos madeirenses, torna-se mais importante do que nunca proteger quem não ama nem teme este regime. Vem isto a propósito de uma notícia sobre as perseguições de que estão a ser alvo duas vereadoras da Câmara do Funchal eleitas pela Coligação Confiança que cometeram o "crime" de, sendo funcionárias públicas, quererem colocar o seu conhecimento ao serviço de cidade num projecto político alternativo ao do rolo compressor de pensamento do PSD. Estas pessoas provenientes da dita sociedade civil, que mostram não ter medo de ter opinião nem temem colocar o dedo na ferida nos erros de governação, devem ser protegidas, são o último bastião de esperança de que esta terra tem solução democrática e são uma pedrada no charco de águas podres e estagnadas onde se banham os habituais entachados e vendidos aos donos disto tudo.

Porque todos fogem dos nomes que ferem
coloco eu, seus nomes são
Cláudia Dias Ferreira e Letícia Abreu

Mas agora passamos a outra situação, percebe-se que um jornal é do regime pela orientação das notícias, pela quantidade de "palha", do copy-past e escolha de imagens, pela predominância de um certo tipo de comentadores e alguns servicinhos de que já não há volta a dar. É uma lástima que um jornalista, dos que pela frente apregoam liberdade de imprensa mas que jogam o jogo possível do poder e da propriedade do jornal, se fique por um texto híbrido que não sabe onde quer chegar, que até lhe dói o servicinho mas precisa de mostrar a sua lealdade. É uma mostra do silenciamento jornalístico.

Não passando do título, porque ele já é mortal, é exatamente o modelo do PSD, a participação democrática é um ato de traição porque vai contra o PSD que é a Madeira e é os madeirenses, o resto é lixo. É assim que tantos cegam e outros se governam, o título escolhido diz muita coisa.

O Diário do Calado, que por alguma razão está assim rotulado, dá ainda assim aos jornalistas uma saída idêntica à dos eleitores, têm a opção de se abster. Nos eleitores significa que ninguém o alicia a votar e deixaram de acreditar. O jornalista entalado numa conjuntura que a sua classe ajudou a confirmar, de um a um, pode omitir e fica bem com todos, Quando opta e sai mal só se entalou mais um bocadinho. Na senda da expressão mais valia estar "Calado". É de um sadismo inqualificável, mesmo para quem tem um dono a servir. Há pessoas que não têm estatuto e condição para gozar de democratas que participaram num ato eleitoral e que se apresentaram com excelente capacidade profissional e coragem. A consequência em democracia, com poder e oposição, não pode ser a perseguição para satisfazer Pedro Calado que mente todos os dias e não deseja que a qualidade profissional o desmascare. Este é o problema que se quer desfazer gozando e menorizando.

As duas SENHORAS, se estivessem na Rússia, todo o ocidente batia palmas, menos na Madeira que venderia imobiliário a russos. Na Madeira e até agora, a maioria tem postura pro Putin.

A Cláudia Dias Ferreira e a Letícia Abreu merecem respeito pelo trabalho que têm desenvolvido nas suas áreas profissionais, mas acima de tudo, reconhecimento por serem exemplos de pessoas que a Madeira precisa na sociedade e na política. Obrigado a quem não tem medo de erguer a voz.

O que se está a ver não é do calor da política mas da ELIMINAÇÃO POLÍTICIA.

Enviado por Denúncia Anónima.
Domingo, 5 de Junho de 2022
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