Andebol Madeirense: a triste realidade da arbitragem

 

U m dos problemas de raiz desta modalidade, que surgiu na Região como prática federada em 1973, é sem sombra de dúvida a Arbitragem. Desde os seus primeiros passos esteve em plano de evidência, quer em campo ou na secretaria, e muitas vezes pela negativa.

Desde os primeiros cursos de árbitros na década de 70, pela falta de quadros, acima de tudo quadros competentes, sempre foi um entrave à evolução do setor, muito por culpa de quem esteve à frente dos destinos do Conselho de Arbitragem, que nunca soube estar à frente das circunstâncias, por serem dotados de natural talento para a incompetência.

Este tipo de gente nunca soube atuar com descrição, e bem ou a mal têm de ser protagonistas, o que é absurdo, pois enquanto decisores devem ser os elementos menos falados, discretos, o que acaba por não acontecer muitas vezes.

Parece que esses senhores não sabem, ou fingem, que o Conselho de Arbitragem é um órgão da Associação de Andebol da Madeira, não um organismo independente, apesar de autónomo, logo encontra-se sujeito às normas constantes da entidade reguladora e organizadora.

É vergonhoso que atuem completamente à revelia da A.A.M., rejeitando-se a nomear árbitros para dirigir jogos federados do PO40 (Veteranos), o escalão mal-amado.

Os responsáveis desse tal Conselho de Arbitragem perseguem este escalão desde 2014, de forma continua e escabrosa sem que ninguém entenda o motivo. Escudam-se nas confusões que já aconteceram no passado, o que não deixa de ser verdade, mas que atualmente não têm acontecido, a comprovar a ausência num relatório disciplinar dos últimos 4 anos.

A maldade atinge outras proporções, quando o Sr. ******* Sousa - o supervisor fracassado que, em modo cacique, marcou presença no último jogo do Campeonato da Madeira que assistiu a um jogo bem disputado sem casos anormais, conforme relatam os árbitros do jogo - diz que os árbitros não querem dirigir jogos de veteranos, quando a triste realidade, é que a maioria nem é consultada para saber se querem apitar estes jogos, sendo portanto uma decisão tomada sem consultar os “homens do apito”, que são apenas marionetes deste famigerado Conselho de Arbitragem ao estilo estalinista. 

Se for para seguir este tipo de critérios abomináveis, qualquer dia recusam-se apitar jogos de formação, apenas porque algum atleta de formação mandou uma boca ou contestou uma decisão, o que é normal no calor dum jogo coletivo. 

Isto chama-se fazer uma modalidade refém dum organismo e de meia dúzia de pantanas que, na sua larga maioria, tiveram um papel secundário na modalidade ou uma passagem fugaz como atletas, dirigentes, atletas ou até árbitros, e como nunca superaram essa frustração, querem afundar a tudo custo alguns contemporâneos deles ou aqueles que, apesar de serem mais velhos, continuam a praticar a modalidade que tanto amam e dela não são sanguessugas nem chulos.

Estamos a falar dos Veteranos, e de uma competição federativa, organizada pela A.A.M em que os participantes do CD Bartolomeu Perestrelo e CD Nacional estão inscritos e protegidos com seguro desportivo e não foram nomeados árbitros, mas apenas uma oficial de mesa para uma Final da Taça da Madeira???? 

O Conselho de Arbitragem não se responsabiliza???? Sinceramente ninguém percebe esta atitude descabida, que eu saiba, nesta competição as decisões de arbitragem têm a mesma validade de um qualquer jogo.

Esta gente até acredita que reflete, mas é pena não refletir, porque se o fizessem, já  teria dado um **** na MONA; a cidade do Funchal e a modalidade, passariam a ser vistas pelos funchalenses e visitantes como uma cidade e modalidade menos mal frequentadas!

A bem do andebol, tenham um pouco de decência e demitam-se enquanto é tempo e nunca mais voltem ao andebol, ou então vão para a Nicarágua ou para a Somália, porque gente como vocês não interessa ao desporto.

Enviado por Denúncia Anónima.
Domingo, 15 de Maio de 2022
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