P atrícia Dantas, automaticamente ilibada por Albuquerque, vai ter que responder em Tribunal, quer queiram, quer não, e será aí a defesa da sua inocência. Albuquerque tem os seus problemas com a Justiça e talvez veja em Patrícia Dantas a ignição de uma fase negra no seio do PSD-M. O certo é que quando foi do militante Manuel António Correia, ilibado, nem uma palavra antes nem uma palavra depois. Há militantes e militantes no PSD tal como há eleitores e eleitores, madeirenses e madeirenses, uns agraciados, outros não, até no próprio partido. A solidariedade depende do interesse, neste caso seria a enterrada Renovação a despencar como os Bitcoins, a tal que ia fazer tudo diferente de Jardim. Então era isso...
O interessante é a solução intermitente para o julgamento, normalmente o processo é sair para defender a sua honra que é colocada em causa na condição de arguida, e depois de ilibada então regressa. Se leva mais de um mandato que está no início, serve para provarem do próprio fel, fazem legislação mas não fazem cumprir de forma célere. Se esta gente que ganha bem não pode parar, imagine-se o cidadão comum. Justiça é um negócio.
Mas a piada da situação é que, sem ninguém dizer, os militantes do PSD-M na coligação das últimas Legislativas Nacionais tinham todo tipo de pensamentos ruins, para que só se elegessem os candidatos do PSD, pensavam que iam ter um grande resultado ao ponto de temer a entrada do quinto elemento que era do CDS, queriam tudo menos isso.
O Dinis Ramos (4º), Gonçalo Santos (CDS-PP) 5º e Jéssica Faria (6º), qualquer um seria melhor deputado do que a senhora Dantas que é fraca. O PSD-M que se junte à Justiça sobre qualquer prisma! Adira ao mérito. Essas familinhas de poder nunca mais acabam.
Enviado por Denúncia Anónima.
Segunda-feira, 23 de Maio de 2022
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