Cafôfo e Madeirenses com sotaque


Recorte da edição impressa do DN-M de hoje

O jornalismo na nossa ilha morreu e qualquer coisa que mandem para as redações é publicado como verdade absoluta, sem qualquer tipo de filtragem. O caso de hoje é só mais um. Cafôfo dá a conhecer a sua equipa de luxo para a nova secretaria de estado que conta com um Paulo luso-brasileiro, um Beja lisboeta e um Caldeira seixaleiro. O critério de Cafofo não é novo, já que para a Assembleia da República também escolheu o madeirense da Figueira da Foz Miguel Iglésias.

Não tenho nada contra, porque para mim madeirense é quem leva a Madeira no coração. A minha dúvida é se o DN agora utilizará  sempre este critério sobre o que significa ser madeirense, ou se só aplica às cafofices. 

Para que não sobrem dúvidas, lá vem uma nota final que entrelinhas, lá diz que Victor Hugo só não se junta à comitiva porque a comunicação já estava encomendada pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros, como todos os outros lugares do gabinete de Cafôfo. É caso para dizer que ao Victor Hugo faltou... sotaque. 

Depois de tantos anos na CMF e no PS, Cafôfo não encontrou outros madeirenses com qualidade para ocupar estas funções? Queria montar um Governo Regional como, com importações? Pode ser que agora, que vai andar mais tempo nas Comunidades, encontre madeirenses de fibra como os que a Madeira precisa para ter outro futuro que não seja a miséria a que parecemos condenados.

Enviado por Denúncia Anónima.
Segunda-feira, 4 de Abril de 2022
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