O CM viu o seu canal do Youtube encerrado porque alojou os dois vídeos de sexo em plena via pública no Funchal (não eram grandes planos, eram distantes, às escuras, dissimulados, não foram vídeos públicos no Youtube, só com link, não somos site dessa matéria, foi uma informação na oportunidade). Recorremos mas o Youtube manteve a sua decisão. Como não existe Provedor capaz de avaliar a arbitrariedade, decidiu e está decidido. O resultado prático é que as publicações no nosso site, onde existam vídeos de 25 de março para trás, não funcionarão, mantendo-se o resto intacto. Naturalmente, o acesso direto a momentos chave da vivência "democrática" na nossa região não estão acessíveis. Estes foram os argumentos que enviamos e que não foram atendidos:
"Somos um site popular na nossa região, publicamos comentários e opinião pública, o Youtube serve de apoio às publicações no site. Ao fechar o canal, destruíram todas as publicações com vídeo. A nossa cidade está a passar por maus momentos de vandalismo, violência, criminalidade e agora, por drogas sintéticas, as pessoas aparecem nuas na rua. A falta de pudor inovou, também há sexo na rua. Os dois filmes com que os senhores fecharam o canal, situam-se no falso moralismo, linear, fora de contexto. Nós não exibimos sexo (gratuito), reparem bem nos vídeos, atos ou às escuras ou distantes sobre o que se passa, não é um grande plano, tão só o suficiente, porque só assim as autoridades deixam de tratar tudo como fake news, a ver se agem. É preciso acabar com um falso bem estar que, a par do supramencionado, existe ainda sob forma de selvajaria nas estradas e ruídos de todos tipo que não permitem o descanso das pessoas nas horas noturnas. Pretendemos a reposição da verdade e acabar com um falso bem estar. Visitem o nosso site e observem a natureza do mesmo, pode ter muita política mas não é pornografia. Os filmes estavam aqui: https://www.correiodamadeira.com/2022/03/o-ataque-ao-dn-e-o-sexo-nas-ruas-do.html
Estamos a prestar um auxílio à comunidade com verdade. Não destruam 5 anos de trabalho sério, retirem os vídeos que desejarem mas não destruam o canal do site. Agradecidos."
Depois da censura dos momentos da guerra nalgumas redes sociais, onde vivemos num mundo celestial à parte do real, muito longe da Primavera Árabe, chegamos a um novo episódio. O mundo anda de facto ao contrário, até ladrões baleados são indemnizados por quem foi roubado dentro da sua propriedade (link). Aqueles que promovem falsos moralismos e que beneficiam a falta de informação, agudizam problemas e geram mais degradação da sociedade. Estejam cientes de que um dia bate-lhes à porta. Aliás é curioso o conteúdo enviado pelo autor... https://www.correiodamadeira.com/2022/03/o-ataque-ao-dn-e-o-sexo-nas-ruas-do.html
Há muito medo de dizer a verdade, o imenso sofrimento de alguns observa o esbatimento dos perversos. Até Biden foi corrigido por Macron e Johnson, afinal Putin não é "carniceiro". Fiquem com ele. Se calhar é talhante. Por outro lado, não se percebe como alguns trailers estejam no Youtube, não bloqueiam a Netflix? Garantidamente piores que os nossos dois vídeos. É preciso pagar para amolecer a moralidade?
Na senda da transparência, do que é importante que tomem conhecimento, queremos informar que estamos a colaborar num "esforço de guerra". Porque o nosso canal tinha uma área de guerra para esse trabalho, reportamos o que nos sucedeu à "Task Force". Também avaliamos as redes, no topo estão o que chamamos de T&T, o Telegram e o Twitter. A guerra não mudou só o mundo, vai mudar também as redes sociais. A experiência tomará forma, quem não se adaptou ficará para trás. Quando a guerra terminar ou se "controlar", é previsível que algumas redes sociais rumem à extinção, porque tal como a Europa (perante as agressões) vai reforçar a defesa, saibam que a "Task Force" também não se vai desfazer, é natural que surjam outras redes sociais, com outra fibra...
Quanto ao site do CM, continuará igual, mantendo a moderação, os conteúdos dos autores terão mais crivo mas não significa censurar, significa tornear imbecis que tornam uma publicação censurável numa rede social e noutra não. Contem que temos o nosso crivo mas temos que observar os crivos dos outros. Não é viável fazer a La Carte segundo os falsos moralismos de cada rede social. Vamos começar, tal como tantos outros, a perfilar por uma revolução digital à margem dos novos ditadores e daqueles falsos moralistas que degradam a sociedade mantendo o "bordel". A "Task Force" terá meios próprios.
Como é que as bofetadas do Will Smith passaram no online? A censura do delay do direto dos Óscars falhou? Não é violência? Tantas dualidades.
Nota: vamos repor o nosso espólio noutro sítio.
Correio da Madeira