A Covid está descontrolada em muitas escolas e a vida parece normal, depois da retirada dos testes e das comunicações oficiais. Os episódios, dia a dia, sobre a guerra, geram outra distração sobre a realidade regional. Não preciso de descrever o que se passa, se você é pai, mãe ou professor e vai gastando responsavelmente da sua algibeira o custo dos testes rápidos, sabe perfeitamente a quantidade de infetados que existe e os professores que dão "feriados" (doentes).
Aquela entrevista do Herberto Jesus, enaltecendo a gestão da Covid-19 pelo Governo Regional foi assim tipo... a conclusão do ciclo e este já não conta? É que foi de tremenda lata publicitária aquela entrevista e o que se passa agora ainda mais.
As formas de contágio não desapareceram por decisão do Governo Regional e por mais que minimizem a capacidade desta variante do Covid-19, faz impressão como no início, sem vacinas, o cuidado era extremo e haver uma morte na Madeira era um tabu para agora vermos, nos últimos meses, como tudo se banalizou com muita gente a falecer pelo vírus.
Eu não aceito a justificação das comorbidades e a razão é simples, se os outros sítios também têm o problema, porque têm melhores resultados em 100.000 habitantes? Sobretudo no mesmo país. Temo que a resposta está na gestão hospitalar... tudo ao monte e fé em Deus. Antes já se entrava com uma doença a apanhava-se outra. Tenho visto relatado no vosso site e confirmei agora com a necessidade de fazer visitas ao Hospital Nélio Mendonça. Há falta de gestão hospitalar sob o ponto de vista das doenças e não dos arrumos. A Saúde Pública tem que ser degradante?
É pena que a nossa comunicação social se dedique a promover governantes, qual agência publicitária, em vez de agarrar em temas com muitos factos por explorar e informar. Não existe trabalhos jornalísticos que vão ao fundo das questões, os jornais tornaram-se desinteressantes, ao serviço dos proprietários e do regime que não interessam ao cidadão comum. Os jornais já não trabalham para a Opinião Pública mas cada um a defender a sua dama e o seu interesse. Parece que nos resta a nós população comum fazer esse trabalho.
Enviado por Denúncia Anónima.
Terça-feira, 22 de Março de 2022
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