A mordaça transferiu-se da Opinião Pública para os Jornalistas


Pensava que num Povo Superior havia Jornalistas Superiores.
Os jornais são uma feira de vaidades.

P elos vistos, a mordaça na Opinião Pública por conta de ataques às necessidades básicas e questões essenciais da vida, assédio e marginalização no emprego e ainda o bom nome, foi resolvida com um simples anonimato. Isto para quem queira falar, porque as perseguições prosseguem e jornalista algum dá voz a isso. É muito bom de ver o espaço de liberdade do CM para se falar abertamente dos assuntos, é que agora os novatos da ditadura vêm ainda piores, os Verões do Porto Santo são um exemplo. Existe prazer em fazer mal aos outros quando os contrariam, não admitem, e com a proximidade ao poder tornam-se maquiavélicos.

Quanto a poder falar, agora o problema da mordaça transferiu-se da Opinião Pública para os jornalistas, alguns são mesmo sabujos, outros colocam-se queridos como os proprietários gostam mas penso que entre eles haja quem esteja a ver tudo isto, de como a cada semana que passa e a cada exibicionismo de fidelidade, enterram-se no descrédito. Agora a CMF varrer uma rua é notícia.

Cabe aos jornalistas cientes da sua missão resolverem o seu problema de domesticação, acho que não está muito longe daquilo que a Opinião Pública fez. Exige muito mais clarividência do que o cidadão comum porque eles sabem o que se passa nos bastidores mas omitem, escondem, fogem da notícia. É por isso que acho (lá no fundo) que os jornalistas madeirenses gostam do vencimento no fim do mês e adaptam-se a fazer qualquer coisa que lhes peçam. Façam um clandestino como diz o Coelho.

É cada vez mais rápido folhear um jornal, para aqueles que ainda não desistiram.

Enviado por Denúncia Anónima.
Terça-feira, 15 de Fevereiro de 2022
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