Cuidado com os lobos/loucos com pele de cordeiro


E stá na moda ser cronista e muitos colocam-se em bicos de pés para terem um espaço na comunicação social. A vaidade e o narcisismo falam mais alto. A preocupação com o visual e a imagem são uma constante. Contudo, o conteúdo dos escritos que publicam são muito pobres, diria mesmo, despidos de qualquer ideia, ideologia ou sequer de pensamento.

Na sua esmagadora maioria, tratam-se de pessoas ávidas de protagonismo social, como forma de combater a frustração da sua vida pessoal e profissional. O caos instalado no quotidiano destas pessoas provoca-lhes uma total ausência de valores morais, éticos, sociais e pedagógicos. Quem os conhece bem fica estupefacto com a ligeireza com que escrevem ou defendem algo que jamais praticam. E, analisando o percurso de vida destes escribas, não encontramos qualquer tipo de obra, marco ou contributo social. É tudo fachada. Pior, sempre viveram na sombra de alguém, na base da cunha e do favorecimento político: uns parasitas e pára-quedistas.

Enquanto vão distraindo o povo com conversas de escárnio e mal dizer, pela calada, e em conluio com os peões que de forma cirúrgica escolhem, vão enchendo os bolsos com esquemas de empresas no offshore, vão colocando os “amigos” nas câmaras e juntas de freguesia, associações de solidariedade social, vão engrossando de forma desmesurada as requisições de serviços às suas empresas, vão promovendo familiares no desempenho de cargos na comunicação social, um autêntico regabofe. Sempre com a conivência dos diretores da imprensa.

Voltarei ao tema, muito brevemente, apresentando factos e dados concretos sobre as “loucas vidas” de cada um dos escribas. Existe um provérbio espanhol que diz:

Quando você vir as barbas de seu vizinho pegar fogo, ponha as suas de molho. *


Enviado por Denúncia Anónima.
Domingo, 9 de Janeiro de 2022
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* Origem da expressão (provérbio espanhol):

Na Antiguidade e na Idade Média, a barba era um símbolo de honra e poder. Quando a barba de um indivíduo era cortada por outro, isso representava uma grande humilhação. Essa ideia chegou aos dias de hoje na expressão “deixar as barbas de molho”, que significa ficar de sobreaviso, prevenir-se. Como a barba era tão importante na altura, colocá-las de molho seria então uma forma de proteger a própria honra. O provérbio espanhol diz que “quando você vir as barbas de seu vizinho pegar fogo, ponha as suas de molho”, indicando que todos devemos aprender com as experiências dos outros.