Marginal entre a Ponta do Sol e a Ribeira Brava, outro despesismo.


Foi a obra da Ribeira Brava para comprar o Presidente?
Ai Lei de Meios, que maná.

D espesismo é aquilo que ou quem faz despesas desnecessárias, em excesso ou que se revelam inúteis. Alberto João e João Cunha e Silva, mas também sua "descendência", Albuquerque e Calado estiveram e estão ao serviço das construtoras às quais entregam, todos os anos, metade do Orçamento Regional. Estas enriquecem e depois compram a democracia e o jornalismo ao poder. O Governo Regional descuida do social e depois ainda atacam os pobres que fazem. A recente aposta na habitação social só acontece porque junta-se o útil ao agradável, corresponde ao interesse o Plano de Recuperação e Resiliência em dar mais conforto às casas perante as alterações climáticas mas, sobretudo provoca mais obras. Por isso, agora e por exemplo, a construtora de Bairros Sociais para ricos se vai dedicar a reabilitar prédios quando a preferência sempre foi construir novo. Eles adaptam-se, posicionam-se a levar tudo o que querem sem concursos idóneos e, os que sempre estiveram com suas empresas na área das roturas térmicas, sejam de caixilharias, paredes e telhados, vêem-se relegados para segundo plano. É assim que a economia circular entre Governo Regional, Empresas do Regime e os Jornais da Região vão rodando dinheiro entre si e a fazer mais pobres e com casas remodeladas votarão. Os outros não prestam, são contra a Madeira. Todos eles são orgulhosos, os únicos com razão e o poder que lhes é conferido faz o resto. Cabe à população pensar, interpretar e agir. Não tem acontecido e por isso toda essa gente está cada vez mais arrogante, até porque a Justiça não funciona. Deu mostras cabais no crime hediondo de há dias.

Mas voltemos ao que me leva a escrever para o CM. A marginal entre a Ponta do Sol e a Ribeira Brava é um novo despesismo do GR, uma obra semi-marítima, que até tem semáforo por causa da ondulação, quando é forte afinal não protege. Significa que foi construída mesmo assim, sabendo que teria períodos inoperacionais. Qual era mesmo o objetivo? Ou seja, seguiu a estratégia que basta a população querer que, mesmo que se torne inútil, "obra-se" porque depois ficam de bico Calado. A população participou em mais de 3 milhões de campanha eleitoral enganosa. E eles ficaram no poder. Ficam eles e fica toda a comunicação social incapaz de fazer uma peça que mostre o despesismo, ficam comodamente à espera de que um popular fale para que assim todo o jornalista permaneça com o poder a usufruir.

Selecionei algumas notícias. O Governo Regional anunciou que iria investir 1,9 milhões de Euros a 6 de Abril de 2018 (link), a 31 de Outubro de 2018, a mesma marginal, já custava 2,7 milhões de Euros (link). A 19 de Dezembro do mesmo ano de 2018, passou a custar 3 milhões de Euros (link), no dia da inauguração, 28 de Agosto de 2020, sem número preciso porque também pouco importa, a comunicação social que acompanhou a propaganda do PSD-M menciona que a obra tinha custado mais de 3 milhões de Euros (link). A 14 de Janeiro de 2021, a marginal da Ribeira Brava reabriu  por causa de uma intervenção de urgência por queda de pedras, foram mais obras e foi avisado para não passar quando está vermelho (link). Isto é um resumo, porque a totalidade das 21 notícias são história comum das obras na Madeira, ninguém faz jornalismo de investigação, antes é conivente. Primeiro, a obra duplicou de valor mas foi feita e aprovada. A obra não serve para nada, lá chegaremos, porque se houver uma morte é a condenação definitiva do "investimento", porque toda a despesa foi feita para garantir segurança e... não garante. Eu aposto, que depois de tudo isto esquecer, a solução será um túnel falso em toda a extensão, para muitos mais milhões, uma inauguração e o jornalismo conivente. Virá a natureza, e enfia um pedregulho pelo túnel falso para se afirmar dona da razão (6 Nov 2016, 21 Dez 2021), por exemplo) . Só na Madeira é que se acha que tuneis falsos seguram a "natureza" de um pedregulho a ganhar força por gravidade e força de projeção contra o betão... que alguns dizem ser "brutal". A marginal entre a Ponta do Sol e a Ribeira Brava é como os túneis falsos da Ribeira de João Gomes (16,3 milhões de Euros). O que aqui explicito só será verdade quando a natureza se combinar, tal como o mar pelas ribeiras acima se apanharem ondulação de Sudeste e hoje, Noite do Mercado, teremos alguma ondulação mas não de Sudeste. Todo este "sucesso" pode culminar numa tempestade perfeita, aquele aterro na Cancela, com as terras do hospital, também está "estudadíssimo".

O Governo Regional quer "obrar" a qualquer custo e só "oferece" à população aquilo que a máfia mete ao bolso. A população não tem capacidade crítica, só se embevece com obras e falta de jornalismo, um pacote de despesismo cada vez pior e que nunca aposta na evolução socioeconómica de um povo que empobrece, morre e emigra. E, os mandatos de Albuquerque prometiam ser diferentes. A marginal rendeu, só na RTP-M, 21 notícias de glorificação do poder com o culminar de uma festa de inauguração típica das ditaduras, em plenas Autárquicas. Participou na propaganda política com vários prismas de engodo mas não aparece para fazer as continhas que envio. Existem timings e várias instituições para dar pareceres mas sempre acaba em inauguração na campanha eleitoral. A RTP-M, apesar do despesismo, só dá pedras a cair, porque a culpa é da pedra, tal como é dos populares quando abrem a boca.

É o Governo e o Jornalismo deitado para ele. Depois ficam danados que as pessoas escrevem para o CM. Boas Festas e boas entradas, peço que se aguentem para se poder ir falando, é a única coisinha que temos. O Governo não governa para o povo, a comunicação social não dá notícias para as população e as Instituições estão todas minadas. Chama-se ditadura polida.

Enviado por Denúncia Anónima
Quinta-feira, 23 de Dezembro de 2021
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