Calado: obras de requalificação de ERROS

 

Os meus cumprimentos aos leitores.

O s jornais ao domingo estão plenos de jogadas de faca e alguidar, de perseguições dentro dos próprios partidos inclusive do PSD. Mas também existe quem abuse da boa fé dos jornalistas pois acredito que gerem como podem as suas vidas no contexto atual.

Hoje o DN chama à capa o assunto dos funchalenses terem ficado privados de 3 milhões de euros por falta de comunicação à Autoridade Tributária. Tal como confio nos jornalistas também confio que os governantes, nas raras possibilidades que têm de brilhar junto dos seus eleitores, não vão meter o pé na poça. Já daqueles que são exclusivamente políticos e que medram na irresponsabilidade não confio absolutamente nada, eles inventam o que for preciso para se manter em graça.

Mas, ainda antes de avançar, quero dizer que o PSD-M tem a escola da mentira para alcançar os seus fins e que a descendência que Jardim deixou são maus mentirosos. Aliás este é um momento curioso, em que a par de maus mentirosos temos o professor já caquético com doses cavalares de mentiras. Dizer aquela do Chega ser uma criação do Costa coloca-o na esfera do desrespeitável no continente. Se colocarem "humor" no topo do seu espaço semanal, a comunicação social pode ter uma saída airosa.

Voltemos ao IRS, ampliando o documento que saiu no artigo das páginas interiores do DN sobre o tema, pode ler-se o seguinte no último parágrafo:

Uma vez que foi aprovada na passada Assembleia Municipal, do dia 21 de Dezembro, uma proposta que contempla a devolução de 4% do IRS, somos a solicitar a retirada da proposta da Câmara Municipal sobre essa mesma matéria.

Também tenho impressão sobre o estimado colaboracionista de "O bom, o mau e o jumento" e sei que ele é capaz de tirar a camisa para dar... ao partido. Foi fácil chegar ao Edital que diz muito e, conclui-se pelas deliberações da Assembleia Municipal, que o anterior e atual líder do Grupo Municipal do PSD, João Paulo Marques, esteve ativo na aprovação da sua proposta mas também chumbou o Orçamento da Câmara.

Mas quanto às conclusões da Assembleia Municipal nesse dia, elas foram aprovadas por aquilo que certamente já era o embrião de coligação "Funchal Sempre à Frente", ou seja, PSD, CDS e Roberto Vieira, sendo inclusive notícia online do DN e que poderão consultar neste link. A ver vamos um PDF, atente-se ao ponto 10:

Resumindo cronologicamente:

  • A 17 de Dezembro CMF aprova proposta de 2,5%;
  • A 21 de Dezembro AMF aprova proposta de 4%;
  • CMF retira a sua proposta que comprovadamente não passaria na Assembleia Municipal do Funchal;
  • Não houve deliberação até 31 de Dezembro.

O que aconteceu?! Estavam convencidos que tinham aprovado a devolução de 4% quando se veio a verificar que afinal aquela deliberação não cumpria os requisitos legais para ser submetida à Autoridade Tributária e morreu a proposta do PSD-M (sem deliberação até 31 de Dezembro) depois de inviabilizar a proposta da Confiança através da coligação negativa. Isto é só política e perderam o foco nos munícipes. Que fique claro!

Excerto da declaração de voto do PSD para votar contra a devolução de 2,5%
(link do documento):

O aspeto mais relevante da peça jornalística, não explorada, julgo estar no facto de divergir as atenções e deixar por explicar o mais importante, as promessas de Pedro Calado. Porque motivo Pedro Calado não devolve agora 4% do IRS como sempre defendeu e continua a intoxicar a Opinião Pública? Agora não é momento de "rebentar" com a liquidez da câmara mas de ter dinheiro para pagar aos amigos? Não se sente responsável por compensar os funchalenses pela trapalhada que o PSD-M fez através da já coligação "Funchal Sempre à Frente" (PSD, CDS e Roberto Vieira) na Assembleia Municipal, porque não devolve a totalidade do IRS? Pela segunda vez o PSD-M promete e não cumpre.

Enviado por Denúncia Anónima
Domingo,14 de Novembro de 2021
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