O (des)empregado mor, o Dr. Miguel Albuquerque …

 

Nada mais a propósito, capa do Observador (link)

O Dr. Miguel Albuquerque culpa o estado português porque os portugueses (também os madeirenses) não quererem trabalhar, antes preferirem receber subsídios de desemprego (DN-M, JM). Isto causa-me estranheza. É que o Dr. Miguel Albuquerque tornou o seu DESgr uma agência de emprego, para muitos desempregados do mundo real. Os “lucky man or orange boys”, uma prática que vem de Jardim e hiperinflacionada por social democratas e centristas.

O Dr. Miguel Albuquerque pratica no DESgr a política social de pagar a desempregados, porque sabe que estes homens no mundo real não receberiam, não seriam subsidiados, não estavam aptos a emprego.

É muito aborrecido e é necessário ter uma fé à prova de aço, mas tal como sabemos que o psd-M compra votos porque sabem que nada valem como governantes, estes homens empregam-se no DESgr porque sabem que nada valem como profissionais. E o Dr. Miguel Albuquerque é a prova mor do que falo.

Eu acredito que o Dr. Albuquerque disse aquilo sem pensar, uma prática comum para um Presidente de ócio. Foi um “Lapsos Linguae” que lhe saiu depois de eleições e que mostra o seu caracter: o de minhoca e ainda por cima obtusa. Como já é milionário, equacione em ir para Presidente do União, procuram um "Lapsus Linguae" financiador.

Explico. Existem dois tipos de desempregados na Madeira: os inscritos no Instituto de Emprego e os inscritos no DESgr do Partido! Os primeiros, são uns pobres de espírito, os segundos são ricos em “fazer nenhum”. Os primeiros, quando recebem, levam umas dezenas de euros, os outros levam SEMPRE milhares de euros, mais mordomias. Sem fazer nenhum, quer dizer acabaram agora as tarefas eleitorais e voltam ao descanso.

Os primeiros, quando procuram emprego, sabem logo ao que vão: se aceitarem é para receber menos do que ordenado mínimo (ou o ordenado mínimo) e com condições de trabalho à medida (de quem os emprega e é ajudado pelo DESgr ). Os outros, os do DESgr, não procuram emprego, porque são colocados entre empregos, como assessores, consultores e com condições de trabalho à medida (carro, comida e roupa lavada) e têm emprego para a vida, abrirá vaga no DESgr.

Para os primeiros, existem Leis que o Dr. Albuquerque quer revistas imediatamente a contento. Para os segundos, existem outras leis que o Dr. Albuquerque impõe e quer manter. 

Para os primeiros a política de salários e condições baixo(a)s (que o Dr. Albuquerque gosta de ver os amigos praticarem na RAM). Para os segundos a política dos privilégios máximos, ordenados máximos e desvarios máximos.

Para os primeiros, prisão ou cessação de privilégios se cometerem ilegalidades. Para os segundos, quanto maior a asneira, melhor o prémio e os arguidos são todos bem vindos e empregados (talvez porque a experiência nesta área, a de arguido, é necessária para passar. Nada como um bom rabo de palha).

Os primeiros recebem maldades do DESgr, os segundos fazem maldades (aos primeiros ) no DESgr. Os primeiros não trabalham. Os segundos vegetam no DESgr. Os primeiros vivem, são pressionados pelo DESgr a votarem neles. Os segundos são quem pressiona os primeiros (a votar).

O Dr. Albuquerque não quer ninguém na Madeira, em Portugal, a viver à custa dos outros. Mas cego como é, não percebeu que governa uma região onde os seus (des)empregados vivem à custa de todos, . Mesmo dos desempregados (os primeiros)…

Uma tristeza, quando um presidente, neste caso de um DESgr, olha para uma parte da realidade e molda-a à sua medida e dimensão. A de perfeita nulidade. 

O Dr. Miguel Albuquerque é apenas e só o (des)empregado mor da RAM e seria muito bom que lhe tirassem o seu subsidio, para começar a produzir (e trabalhar). Porque até agora, só trabalhou para o bronze, na piscina ou na praia e seria interessante, uma experiência, que o Dr. Miguel Albuquerque soubesse ou tivesse uma noção “de como elas mordem”.

Luís Alberto Matos

Enviado por chat do Facebook
Quarta-feira, 13 de Outubro de 2021
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