Os bandidos do infortúnio


Q uando os bandidos, os abutres da economia, os agentes de execução e cobranças começaram a enfrentar a indignação das pessoas lesadas pelos governos e as sua falências, na era dos defaults, o governo português tratou de criar legislação para os proteger e promoveram ainda mais abusos por parte dessa escumalha. Não quis se informar do porquê das pessoas se indignarem, com certeza pensavam que era pelo simples facto "legal" de perder bens. Nunca pensaram nas injustiças. Não sou a favor de pistolas na cabeça de agentes de execução, nem de serem arrastados para dentro de estabelecimentos para levar correctivos, foram casos excepcionais que não fazem o verdadeiro ambiente que é exactamente ao contrário. Quem faz intenso assédio contra todos na família e o enxovalhamento público, com papéis nas paredes, são esses agentes de execução que se sentem com a chave da retrete. Alguns que caíram no infortúnio, cansados de uma vida sem respeito ou esperança mataram-se. Também aqui na Madeira

Aqueles que não são protegidos do governo, vêem-se condicionados na economia e maltratados de várias formas através da concorrência desleal na região, através dos privilegiados que não pagam a Segurança Social, dos que têm prioridade nos pagamentos e nos concursos, nos que têm isenções fiscais nomeadamente no turismo, etc. Quem é empresário sabe dos jogos dos endinheirados com alguns elementos do fisco, penhoram exactamente os bens do interesse das máfias à volta do governo. Assim cobiçam e pagam valores ridículos pelos bens de gente que caiu no infortúnio.

É pena que o tachismo, muito em moda, insulte muitos empresários que lutam para ter contas em dia e que muitas vezes não recebem o seu, vendo-os a ganhar vencimentos milionários sem qualquer habilitação, competência ou risco. Anda tudo ao contrário. O país mata empresários e a capacidade produtiva mas depois não corrige. Esses empresários passam uma vida marcados em todo o sítio, enquanto os porcalhões dos governantes andam nas suas jogadas com o dinheiro público.

Escrevo para dizer que isto (link) também aconteceu na Madeira mas aqui tudo se esconde. Cenas do tipo fazer esperas a crianças nas escolas para perseguir o pai. De mandarem gente que nada tem a ver com as suas empresas a estar sempre a perseguir, sem contacto, para meter nervos. De violentar idosos fazendo-os ficar mal e tentar que eles dêem dinheiro para o filho pagar. O esquema para gerar confusões era colocar uma cabrinha de uma mulher a insultar para a pessoa reagir e depois virem os capangas criar a cena para meter uma queixa na polícia. Tentavam cercar as pessoas provocando todo tipo de problemas. Sou uma das vítimas. Nem sempre um devedor é por maldade ou incompetência. Na Madeira há muitos em circunstâncias "sãs" mas os verdadeiros bandidos arrotam e falam todos os dias com honras e moralismos. Terra de *****. Quando as pessoas põe termo à vida aparece nos jornais que caíram, ninguém quer saber porquê. Alguém deveria averiguar e escrever um livro sobre isto para envergonhar uma bandidagem que anda na política e desgraça a vida dos outros.

CM, parabéns pelo vosso serviço. Obrigado. E parabéns também ao Sexta às 9 por abordar o assunto.


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Enviado por Denúncia Anónima
Sábado, 12 de Junho de 2021
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