Abandonamos a pedagogia, passamos a agir.

 

A lguns, não querem perceber o posicionamento do Correio da Madeira. Não há democracia parcial nem funciona com um lado bom e outro lado mau, há uma dialéctica de argumentos e, desse confronto, nasce na cabeça de cada um, uma leitura, pessoal, livre, que o fará decidir e agir conforme a sua interpretação. Do conjunto de todos os pensamentos há uma decisão colectiva, que pode também, a cada momento, errar ou acertar, depende do prisma. Existe verdade, a cada momento, volátil, sólida ... Tudo depende da qualidade do debate ou, da adesão a facções e gangues, a sociedade também pode evoluir assente no conjunto de egoísmos. Por aí nada podemos fazer, é uma questão de formação dos seres.

Sempre dizemos a verdade, é a única forma de não falhar, de dar sentido, uma linha de actuação, sem se emaranhar na defesa da mentira que cobre a mentira, que muito vemos por aí e de onde nasce o surrealismo que vivemos, um mundo paralelo com a verdade.

Apesar disso, alguns decidem diabolizar o Correio da Madeira, porque é inconveniente ou não está a gosto do que pretendiam. Todos os textos, com requisitos mínimos, de opinião com ideias, leituras ou especulação são bem vindos, assim como o contraditório de quem não estiver de acordo.

Não estamos envolvidos na política, estamos envolvidos no debate para esclarecimento do povo e só estaremos ao lado do colectivo. A sociedade que não se desenvolve em harmonia, justamente pelo mesmo sectarismo que se sente de uns contra os outros e que o Correio da Madeira é uma pequena parte. Não há sentido comum , quer queiram, quer não, anos do mesmo poder contagiou, agora todos têm inimigos e não adversários ou oponentes. Tudo é levado a extremos porque a moderação não chega para ferir.

Todo tipo de diabolização, de jogo, de tentativas de menorizar o Correio da Madeira, terão de ora avante decisões sem comunicação, acabaram-se os avisos pedagógicos.

A forma mais simples de se guiarem é o de saber estar em democracia. Não vamos repetir assembleias regionais instrumentalizadas por posse de alguns que não sabem interpretar a responsabilidade das maiorias. Não seremos jornalismo comprado ou omisso, somos OPINIÃO. Não teremos atitudes como de seguidores por tachismo, gangues políticos que resolvem as suas vidas e esquecem o colectivo. O anonimato serve para provocar debate na nossa realidade e não assentar naquela que muitos querem "vender". Os que acham uma solução covarde, que pesquisem como foram feitas as poucas grandes riquezas e a imensidão da pobreza na Madeira.

Todos, os que enviam textos para o Correio da Madeira, são tratados com estima e dedicação, pomos brio em cada publicação. Se sentiu, reconheça. Toleramos muita coisa, mas isso parece ser caminho para mais e piores abusos porque eles são "tontos". O Correio da Madeira assenta numa atitude profissional apesar da sua génese e existência.

A partir deste momento abandonamos uma postura de avisos pedagógicos para moderação de atitudes. Actuaremos contra todos aqueles que não desejam participar mas tão só tentar possuir, atribuir, diabolizar ou tentar eliminar.